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terça-feira, agosto 10, 2010

OUTRO POST ABERTO AO “NOVIDADES” DA BLOGOSFERA FIGUEIRENSE

Em anterior post já expliquei porque gosto dos posts, cartas, informações, comentários e críticas, na forma aberta. Aqui vai mais um.
No tempo de Salazar, valia a pena ter muita preocupação em escrever esclarecimentos ao “Novidades” ou ao “Diário da Manhã “ lá do tempo? . Não valia. Ninguém escrevia ou esclarecia, sublinhe-se. Nem as criaturas que lá mandavam aceitavam os comentários ou esclarecimentos que recebessem, nem o que porventura se escrevesse ou esclarecesse ia ser lido por muita gente, fora do círculo dos dedicados prosélitos do regime. Eram assim dois diários oficiosos, cuja leitura seria muito “residual”. .. Além disso, através censura, da RTP e da Emissora Nacional, o regime encarregava-se de controlar muito bem a opinião pública. Não valia portanto a pena gastar nem muito tempo nem muita tinta com tais “oficiosos”.
É o que passarei a fazer relativamente ao blogue local Rua da Liberdade (RdL), também conhecido como o Provedor da blogosfera figueirense.

Não sem antes prestar uma última aclaração para repor a verdade que o RdL quer torcer, com afirmações falsas.
O autor do RdL enviou para a caixa de comentários do Quinto Poder (QP) um longo e-mail
(já em parte reproduzido neste anterior post) com um alegado esclarecimento, armando-se em pessoa muito próxima do actual executivo camarário, com capacidade, dizia, para prestar quaisquer outros esclarecimentos, quando deles eu necessitasse. Diz agora que foi “em tom de provocação irónica”. Pelos vistos, era sugestão em tom de meia brincadeira.
Em parte alguma o classificou como “confidencial”, até porque matéria confidencial, não continha nenhuma.

O QP não aceita, como se sabe, comentários anónimos, que me provocam a mesma repugnância que a causada por cartas anónimas. Tem, isso sim, um link para comentários.
Todavia, o seu endereço de e-mail não é para correspondência particular. É para receber comentários ao blogue, de quem os quiser fazer, com os seus autores devidamente identificados . Assim como que mal assemelhados às “cartas ao director” enviadas aos orgãos da imprensa, pese embora a diferença de escala e a presunção da comparação...
Mesmo assim sendo, perguntei ao autor do RdL se poderia publicar o dito comentário. Ao que me respondeu que sim senhor, tinha total liberdade para o fazer, desde que o não identificasse.
Assim fiz, reproduzindo a parte relevante do e-mail , para dar o esclarecimento e para explicar o contexto em que fora recebido, mas omitindo o nome e o e-mail do autor do RdL.

Se através do estilo e do teor do “esclarecimento” alguns leitores vieram a adivinhar ou a suspeitar quem seria o seu autor, isso já não será responsabilidade minha, mas antes da possidónia obstinação que o Provedor coloca nos seus esctitos, em querer ser, à viva força, “blogue oficioso” da maioria camarária. E que o torna fácilmente identificável a alguns leitores mais perspicazes, mesmo que porventura, e por absurdo, escrevesse comentários anónimos em outros blogues figueirenses.

Aqui chegados, e pela minha parte, ponto final, parágrafo, fim de capítulo e fim desta picaresca polémica, para que não tenho mais paciência. Da outra vez, o autor do RdL lançava-me um repto. Desta vez invectiva-me. Se pensa que lhe vou dar mais troco, desengane-se. Poderá ficar a polemicar, a lançar reptos, a invectivar sózinho e para as paredes, convencido que lhe assiste toda a razão deste mundo. Bom proveito.

Post Scriptum
(depois sim, será mesmo ponto final e parágrafo...)

Vejamos o que escreve Rui Ramos na sua História de Portugal, fazendo fé no próprio RdL:
“(...) a República Portuguesa teve novamente um chefe de Governo civil (...)” . O que está correcto : Salazer era civil, não era militar.
Eis o que escreveu o RdL no seu penúltimo post :
“ (...) um antigo seminarista, filho de agricultores de Santa Comba Dão, chegou à chefia do Governo civil(...) “.
É a mesma coisa? Claro que não é. Quem era civil era Salazar, não era o Governo a cuja chefia chegou, e que era, isso sim, um governo da ditadura militar.

Noto também um pequeno pormenor . O que agora posso ler no anterior post do RdL é que Salazar chegou a chefe do Governo “(...) : “depois de ter sido nomeado Ministro das Finanças em 1928.” O que eu, e certamente outros dedicados leitores, pudemos ler lá antes era : “depois de ter sido eleito Ministro das Finanças em 1928”.
O poste foi corrigido e modificado pelo autor, assim meio à sucapa, pelo menos neste pequeno pormenor, e re-editado. Sem mais. Talvez fosse melhor, mais bonito e mais correcto, ter informado ou esclarecido os leitores.

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