sexta-feira, julho 09, 2010
RECTIFICAÇÃO E CONTRADITÓRIO
Relativamente a este post aqui publicado há dias, recebi de um leitor , que pediu para não ser identificado, um e-mail com um esclarecimento do qual deixo a seguir um excerto :
(...) a propósito do seu ultimo post, onde alude ao concurso aberto para a contratação de três técnicos para serviço do CAE e da autarquia. Acontece, portanto, que não sendo eu nem provedor nem assessor da autarquia, não deixo de ter a obrigação, por respeito à verdade, de o informar que o concurso foi aberto tendo em conta as necessidades reais da autarquia e do CAE, tendo em conta a recente cessação dos três contratos de avença dos técnicos actualmente ao serviço do CAE.
Gostaria, também, de o informar que os novos contratos de avença obrigarão estes avençados a prestar um serviço mais abrangente para autarquia, pois os anteriores apenas previam serviço no CAE e os novos contratos obrigam os técnicos a estar ao serviço da autarquia, quer seja no CAE ou em alguma iniciativa promovida pela Câmara no Concelho. Ou seja, estes novos contratos de avença serão mais favoráveis para a autarquia, permitindo-se, até, poupanças ao evitar-se a contratação de técnicos em duplicado.
Aproveito, então, para lhe lançar um repto: sempre que tiver alguma dúvida ou questão relevante a colocar sobre a gestão corrente da Câmara Municipal, peço-lhe o favor que me dirija as questões que desejar, eu terei o maior gosto em informá-lo. Assim, evita-se que lance alguma suspeita infundada, algo que é, até, desagradável para a credibilidade dos seus escritos (...)
Relativamente a este post aqui publicado há dias, recebi de um leitor , que pediu para não ser identificado, um e-mail com um esclarecimento do qual deixo a seguir um excerto :
(...) a propósito do seu ultimo post, onde alude ao concurso aberto para a contratação de três técnicos para serviço do CAE e da autarquia. Acontece, portanto, que não sendo eu nem provedor nem assessor da autarquia, não deixo de ter a obrigação, por respeito à verdade, de o informar que o concurso foi aberto tendo em conta as necessidades reais da autarquia e do CAE, tendo em conta a recente cessação dos três contratos de avença dos técnicos actualmente ao serviço do CAE.
Gostaria, também, de o informar que os novos contratos de avença obrigarão estes avençados a prestar um serviço mais abrangente para autarquia, pois os anteriores apenas previam serviço no CAE e os novos contratos obrigam os técnicos a estar ao serviço da autarquia, quer seja no CAE ou em alguma iniciativa promovida pela Câmara no Concelho. Ou seja, estes novos contratos de avença serão mais favoráveis para a autarquia, permitindo-se, até, poupanças ao evitar-se a contratação de técnicos em duplicado.
Aproveito, então, para lhe lançar um repto: sempre que tiver alguma dúvida ou questão relevante a colocar sobre a gestão corrente da Câmara Municipal, peço-lhe o favor que me dirija as questões que desejar, eu terei o maior gosto em informá-lo. Assim, evita-se que lance alguma suspeita infundada, algo que é, até, desagradável para a credibilidade dos seus escritos (...)
Dei resposta a este e-mail com um outro, do qual destaco o seguinte excerto por ter pertinência para o legítimo exercício do meu contraditório :
(...) de forma nenhuma cometerei a indelicadeza de por isso o classificar ou considerar como assessor da autarquia, e não tenho nenhumas razões para duvidar de que o seu comentário é feito na sua mera qualidade de munícipe interessado. Mas é exactamente por essa razão que não aceito o seu repto e que entendo não dever nem ter de, quando quiser glosar algum tema sobre a gestão corrente da Câmara Municipal, lhe dirigir a si essas questões, eventualmente solicitando a sua informação. Se o Município tivesse uma interface funcional de prestação expedita de informação (por exemplo, através da página da internet, não necessariamente um assessor de imprensa...) a um municipe que a necessitasse, seria a essa interface que me dirigiria.
Quanto à matéria em si. No meu post, admiti que este novo concurso até poderia ter em vista fazer alguma redução de custos, relativamente à escala de despesa que o funcionamento do CAE actualmente origina. O facto de serem avenças para substituir outras avenças, não reduz todavia a minha perplexidade por o Municipio ter de assumir, com a regularidade proporcionada por um contrato daquele tipo, despesas com serviços daquela natureza, mais próprias de um empresário de "show-business" do que de um Município.
Isso tem a ver com o CAE e a sua actividade "cultural", eu sei. Mas é precisamente a existência desse elefante branco, ou se preferir o seu funcionamento que, para mim , é actualmente insustentável num Município com tantas carências financeiras e com tanta dificuldade em cumprir as verdadeiras missões de um Município. É opinião que, como saberá, tenho há largo tempo, por muito impopular que ela possa ser.