domingo, agosto 01, 2010
FUTURO PARQUE URBANO OU HORTA SOCIAL
No caderno “Cidades” do PUBLICO de hoje, leio uma pequena crónica sobre hortas sociais. Dele deixo um curto excerto :
“ (...)
Há novos candidatos a hortelões, por lazer ou nova orientação de vida, para quem uma couve vinda de algures não tem o valor daquela que viram brotar da terra de que cuidaram, mesmo que depois de consultarem um manual rápido de horticultura na Internet.
É por isso que as autarquias têm recebido pedidos dos munícipes e providenciom as condições para que a terra seja tratada. Porque mais vale ter alguém a olhar por ela, e que seja produtiva, do que ficar ao deus-dará e ser aviltada pela deposição de entulhos e lixo.
Em Aveiro, em Vila Franca de Xira, na Moita, as hortas sociais estão a crescer. E em Lisboa, onde se preparam as condições para o ordenamento da actividade de hortelão, com regulamento específico, deveres e obrigações e uma renda a pagar à Câmara, após décadas de desleixo, pretende-se, finalmente, dignificar a actividade. (...).
Aqui há umas semanas deixei neste post uma dica sobre uma solução a dar aos ricos solos da várzea de Tavarede, e ao “futuro” parque urbano, tão futuro tão futuro, que já tem quase dez anos de passado. Destaco desse post :
“(...)
Nada e criado em pleno centro histórico de terra minhota, bicho de cidade, que sempre fui, pouco ou nada percebo de agricultura, nem de avaliação da qualidade de solos para esse fim. Mas a sensação que me fica, a olhar para o coberto vegetal, abundante mas meio selvagem, que actualmente se vê naqueles vários hectares de várzea de solos sedimentares ( a norte e a sul da avenida Amália Rodrigues), é que eles deverão possuir consideráveis potencialidades para frutuoso aproveitamento agrícola. Solos de que há crescente carência no nosso País, se pensarmos que importamos muito mais de 50% dos bens alimentares que consumimos.
A dois passos dos consumidores da cidade, ficaria ali a calhar um espaço verde bem tratado, com uma horta e um pomar, explorados de forma moderna e racional, por uma ou duas empresas ou cooperativas agrícolas. Ou, porque não, uma horta/pomar comunitário, onde os consumidores pudessem ir adquirir, directamente ao produtor, frutas, vegetais e leguminosas. Em muitos países da Europa há bons e bem sucedidos exemplos desses.
No caderno “Cidades” do PUBLICO de hoje, leio uma pequena crónica sobre hortas sociais. Dele deixo um curto excerto :
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Há novos candidatos a hortelões, por lazer ou nova orientação de vida, para quem uma couve vinda de algures não tem o valor daquela que viram brotar da terra de que cuidaram, mesmo que depois de consultarem um manual rápido de horticultura na Internet.
É por isso que as autarquias têm recebido pedidos dos munícipes e providenciom as condições para que a terra seja tratada. Porque mais vale ter alguém a olhar por ela, e que seja produtiva, do que ficar ao deus-dará e ser aviltada pela deposição de entulhos e lixo.
Em Aveiro, em Vila Franca de Xira, na Moita, as hortas sociais estão a crescer. E em Lisboa, onde se preparam as condições para o ordenamento da actividade de hortelão, com regulamento específico, deveres e obrigações e uma renda a pagar à Câmara, após décadas de desleixo, pretende-se, finalmente, dignificar a actividade. (...).
Aqui há umas semanas deixei neste post uma dica sobre uma solução a dar aos ricos solos da várzea de Tavarede, e ao “futuro” parque urbano, tão futuro tão futuro, que já tem quase dez anos de passado. Destaco desse post :
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Nada e criado em pleno centro histórico de terra minhota, bicho de cidade, que sempre fui, pouco ou nada percebo de agricultura, nem de avaliação da qualidade de solos para esse fim. Mas a sensação que me fica, a olhar para o coberto vegetal, abundante mas meio selvagem, que actualmente se vê naqueles vários hectares de várzea de solos sedimentares ( a norte e a sul da avenida Amália Rodrigues), é que eles deverão possuir consideráveis potencialidades para frutuoso aproveitamento agrícola. Solos de que há crescente carência no nosso País, se pensarmos que importamos muito mais de 50% dos bens alimentares que consumimos.
A dois passos dos consumidores da cidade, ficaria ali a calhar um espaço verde bem tratado, com uma horta e um pomar, explorados de forma moderna e racional, por uma ou duas empresas ou cooperativas agrícolas. Ou, porque não, uma horta/pomar comunitário, onde os consumidores pudessem ir adquirir, directamente ao produtor, frutas, vegetais e leguminosas. Em muitos países da Europa há bons e bem sucedidos exemplos desses.
O actual PU permite aquela construção, e toda a várzea está já dentro do perímetro urbano ? Creio que permite e creio que estará. E daí ? Não será preferível corrigir a rota, enquanto é tempo, e fazer com que possam conviver, lado a lado, em saudável e bem gerida intimidade, a vida urbana e um certo tipo de actividade agrícola ?