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sexta-feira, dezembro 04, 2009

OPINIÕES DOS LEITORES
Ainda a propósito deste post, recebi dois e-mails de leitores, devidamente identificados, com os seguintes comentários :
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Partilho do seu cepticismo a respeito das medidas tomadas quanto ao CAE, tanto mais quanto acabo de ler que a "esmola" ainda é maior:
"O conselho de administração, que cresce de três para cinco elementos, ..." ..."nenhum dos administradores irá ser remunerado nas novas funções, com excepção das senhas de presença nas reuniões, atribuídas a Fernando Matos e Joana Aguiar de Carvalho"
É, realmente, muita coisa GRÁTIS, não acha?

(J. Silva Cascão)
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É de longa data que sou leitor assíduo do seu blog e não concordando com muitas das coisas que nele publica, outras há em que não posso estar mais de acordo. Como o senhor escreve e bem a respeito do novo director artístico do CAE, também eu não creio em "almoços grátis". Ou seja, a companhia integralmente financiada pelo Ministério da Cultura (MC) muda-se "de armas e bagagens" para o CAE e os custos são zero ou "simbólicos"? Pelo que li na resposta que o vereador António Tavares lhe enviou, o director artístico, bailarino de profissão, vai receber uma avença simbólica a juntar ao que recebe já do financiamento do MC como director da companhia e bailarino principal. Ora resta saber o que é "simbólico", quinhentos, mil, dois mil, cinco mil? De todos os valores possíveis e imaginários o carácter simbólico é muitíssimo subjectivo.Outro ponto é a transformação da Quinta das Olaias em residencia oficial da companhia, e o argumento de que outros artistas que venham ao CAE lá se instalem. Se a quinta se encontra fechada, pois que se dê uma utilidade mais ampla à mesma e não sirva de lar a funcionários ou colaboradores da edilidade, a Figueira merece mais de quem nos dirige... É de uma ingenuidade incrível acreditar que o agente ou empresário de uma, Mariza ou de uma Ana Moura, por exemplo, abdique do alojamento em hotel de 4 ou 5 estrelas, que por norma é contratualizado, para aceitar alojamento em "comunidade com outros residentes artistas" em quarto modesto mas limpinho com casa de banho comum ao fundo do corredor.Outra questão: o que faz de um excelente (presumo que o seja) bailarino um bom director artístico de um espaço pluri cultural? Se o CAE servisse unicamente para espectáculos de bailado, até poderia estar inteiramente de acordo com esta nomeação. Mas como não é, importa saber o que sabe o Rafael de cinema? Teatro? Pintura? Orquestras? Filarmónicas? e muitas outras vertentes artísticas para não falar da componente de gestão? Nem sempre um bom jogador dá um bom treinador e muito menos se transforma num bom director, não concorda? A propósito, o campeonato africano de futebol a que se refere o sr. Tavares deve ser o CAN - Cup Africain des Nations, ou seja o equivalente ao campeonato europeu de futebol por selecções, que decorre em Janeiro próximo, num país africano que penso eu ser Angola.

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