segunda-feira, novembro 30, 2009
UM ESCLARECIMENTO SOBRE O CAE
Recebi do dr. António Tavares, Vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, um amável esclarecimento a comentários e opiniões do QuintoPoder, sobre a contratação de um director artístico para o Centro de Artes e Espectáculos (CAE).
Publico a seguir esse esclarecimento, com todo o gosto, em obediência às boas práticas do contraditório democrático. Darei a conhecer, em próximo post, a minha contradita.
Publico a seguir esse esclarecimento, com todo o gosto, em obediência às boas práticas do contraditório democrático. Darei a conhecer, em próximo post, a minha contradita.
Serve esta para esclarecer alguns pressupostos errados do post que o senhor editou no seu blog e dos quais extrai, necessariamente, ideias e argumentos que pecam pelo erro.
A vinda da Vórtice-dance de Rafael Carriço – prestigiada companhia de dança com projecção internacional, convidada recentemente pelo produtor do Cirque du Soleil para a grandiosa festa de inauguração da estação do TGV em Liége, da autoria do Santiago Calatrava – para o CAE da Figueira da Foz não terá custos para a Câmara. Esta companhia, justamente pelo excelente trabalho que desenvolve e pelo sucesso que tem tido, é apoiada pelo Ministério da Cultura, o que lhe garante o suporte financeiro para produção (e para pagamento dos bailarinos). Os tais custos que alguns gostariam que se verificassem não existem. Como sabe, os custos do CAE são os de estar aberto. Ora, agora estará aberto e com “vida”.
A Companhia assegurará o funcionamento de uma Academia de Dança – ensino de altíssimo nível. Claro que as crianças e adultos que a frequentarem terão de pagar entre 20 a 30 euros por mês. Bom, mas isto não é um custo da autarquia. Entretanto, os pais das crianças que ali terão os seus filhos, frequentarão o CAE, porque ali vão buscar as suas crianças (em Fátima, a companhia tinha 80 alunos na escola provenientes de vários pontos da região). O CAE tem estado aberto e “às moscas” quando não há espectáculos; agora haverá crianças a entrar e a sair, pais a irem buscar os seus filhos, a usarem o café enquanto esperam, a verem as exposições, etc. Parece-me que será bom.
Enquanto director artístico do CAE, o Rafael Carriço ganhará uma avença simbólica, para não dizermos que não ganha nada. Receberá muito menos do que alguns administrativos lá estão a ganhar.
A vinda da Vórtice-dance de Rafael Carriço – prestigiada companhia de dança com projecção internacional, convidada recentemente pelo produtor do Cirque du Soleil para a grandiosa festa de inauguração da estação do TGV em Liége, da autoria do Santiago Calatrava – para o CAE da Figueira da Foz não terá custos para a Câmara. Esta companhia, justamente pelo excelente trabalho que desenvolve e pelo sucesso que tem tido, é apoiada pelo Ministério da Cultura, o que lhe garante o suporte financeiro para produção (e para pagamento dos bailarinos). Os tais custos que alguns gostariam que se verificassem não existem. Como sabe, os custos do CAE são os de estar aberto. Ora, agora estará aberto e com “vida”.
A Companhia assegurará o funcionamento de uma Academia de Dança – ensino de altíssimo nível. Claro que as crianças e adultos que a frequentarem terão de pagar entre 20 a 30 euros por mês. Bom, mas isto não é um custo da autarquia. Entretanto, os pais das crianças que ali terão os seus filhos, frequentarão o CAE, porque ali vão buscar as suas crianças (em Fátima, a companhia tinha 80 alunos na escola provenientes de vários pontos da região). O CAE tem estado aberto e “às moscas” quando não há espectáculos; agora haverá crianças a entrar e a sair, pais a irem buscar os seus filhos, a usarem o café enquanto esperam, a verem as exposições, etc. Parece-me que será bom.
Enquanto director artístico do CAE, o Rafael Carriço ganhará uma avença simbólica, para não dizermos que não ganha nada. Receberá muito menos do que alguns administrativos lá estão a ganhar.
Mesmo sem pensarmos nos benefícios, caro Sr. Engenheiro, parece que fizemos um bom “negócio”: Companhia e Academia a custo zero, director artístico de prestígio a preço mais que módico.
Acrescento que os bailarinos ficarão instalados na Quinta da Olaias. O imóvel está fechado, a degradar-se continuamente, sem uso. Vai servir-nos de “CASA de ARTISTAS”. Outros poderão cá vir (escritores, cineastas, etc. e instalarem-se, se algo derem em troca para a Figueira da Foz e a cultura. Hoje, todas as terriolas têm uma infra-estrutura deste tipo. Os custos são irrisórios (água, energia) como compreende.
Todas as produções da Vórtice-dance – insisto pagas pelo MC – passarão a ter a co-produção CAE-Figueira da Foz. Esta “marca” vai estar nas televisões em breve e na abertura do campeonato africano de futebol e tem previstas várias digressões pelo estrangeiro para a sua produção de 2010. A marca CAE- Figueira da Foz que lhe estará associada vai persegui-la.