sexta-feira, janeiro 21, 2005
AMEAÇA E GESTÃO DA SECA
Muita gente ainda não terá tomado inteira consciência do que se está a passar.
Muita gente ainda não terá tomado inteira consciência do que se está a passar.
Mas estamos próximos de uma verdadeira calamidade climática este ano em Portugal, com o extenso período de seca que se prolonga, sem sinais de chuva nas previsões meteorológicas. Já se fala na maior seca dos últimos 40 anos. Mais uns dias sem chuva e não estaremos longe da maior seca dos últimos 100 anos.
Os efeitos serão desastrosos na agricultura, sobretudo na alentejana, em muitas indústrias , no turismo algarvio . Logo virão depois sérias consequências na situação económica , já de si tão ameaçadora e preocupante. E, possivelmente, também se irão sentir efeitos no abastecimento de água a muitas localidades .
Já era por isso mais que tempo para começarem a ser tomadas as primeiras medidas de sensibilização da opinião pública e de redução dos consumos. Em particular por parte das autarquias locais.
Preparar e accionar essas primeiras medidas, visando, de forma pro activa , enfrentar a situação catastrófica que nos ameaça a todos , cabe , obvia e inteiramente , nos poderes de um governo demissionário dito de gestão .
No entanto, o actual, chefiado por Santana Lopes, procura e prefere continuar a fazer política espectáculo , anunciando com espavento e demagogia promessas de projectos grandiosos , fantasistas e megalómanos , para um futuro das calandas gregas de 2012 (!!!...) , fingindo estar
a preparar o futuro de Portugal .
Quando o que nos ameaça, de momento, são os difíceis desafios do presente, e os de já de amanhã.
Sirvam ao menos os tempos difíceis por que iremos passar para, cidadãos consumidores e certos dirigentes políticos, ganharem todos consciência da importância estratégica da água na vida de todos os portugueses, sobretudo num futuro já assim não muito distante.
Os efeitos serão desastrosos na agricultura, sobretudo na alentejana, em muitas indústrias , no turismo algarvio . Logo virão depois sérias consequências na situação económica , já de si tão ameaçadora e preocupante. E, possivelmente, também se irão sentir efeitos no abastecimento de água a muitas localidades .
Já era por isso mais que tempo para começarem a ser tomadas as primeiras medidas de sensibilização da opinião pública e de redução dos consumos. Em particular por parte das autarquias locais.
Preparar e accionar essas primeiras medidas, visando, de forma pro activa , enfrentar a situação catastrófica que nos ameaça a todos , cabe , obvia e inteiramente , nos poderes de um governo demissionário dito de gestão .
No entanto, o actual, chefiado por Santana Lopes, procura e prefere continuar a fazer política espectáculo , anunciando com espavento e demagogia promessas de projectos grandiosos , fantasistas e megalómanos , para um futuro das calandas gregas de 2012 (!!!...) , fingindo estar
a preparar o futuro de Portugal .
Quando o que nos ameaça, de momento, são os difíceis desafios do presente, e os de já de amanhã.
Sirvam ao menos os tempos difíceis por que iremos passar para, cidadãos consumidores e certos dirigentes políticos, ganharem todos consciência da importância estratégica da água na vida de todos os portugueses, sobretudo num futuro já assim não muito distante.
E se deixarem de fantasias criminosas e irresponsáveis, como foi a de suspender a conclusão da barragem de Fozcoa, ou de entravar a barragem prevista para o rio Sabor .