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sexta-feira, janeiro 07, 2011

O ESTADO DO NOSSO ESTADO

Arrasa e deprime o mais optimista dos cidadãos, ler o conteúdo do primeiro caderno do estudo cuja publicação hoje o Diário de Notícias iniciou, sobre o “verdadeiro retrato do Estado”. O estudo virá a ser diariamente publicado até ao próximo dia 15. Não sei se conseguirei ler tudo. Para desânimo pessoal, já basta o que já conheço.
Há revelações capazes de deixar perplexo o mais experimentado dos cidadãos. Desde grandes números, até despesas que parecendo trocos, não deixam de indiciar autênticos e desavergonhados despautérios .
São 13 740 as entidades que utilizam dinheiros do Estado. O rácio entre a despesa pública e o PIB era de 33,5% em 1980; foi de cerca de 47,9% em 2010. Nos últimos 3 anos nasceu uma fundação com direito a isenções fiscais por cada conjunto de 12 dias decorridos.
Para uma campanha publicitária de uma designada “Agência Nacional para a Qualificação”, foram gastos cerca de 1,7 milhões de Euros (ME). Seis automóveis BMW, comprados em 2009 e 2010, para o Banco de Portugal, custaram 212 mil Euros. Tony Carreira empochou 600 mil Euros por 13 concertos, contratados por ajustes directos. A Secretaria-Geral dos Negócios Estrangeiros comprou tapetes de Arraiolos por 59 mil Euros. Em 2009, o Regimento de Transmissões do Exército, gastou 4,2 mil Euros na compra de garrafas de uísque.
Pode ler-se mais, muito mais!... Mas já chega para se ficar deprimido.

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