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quinta-feira, dezembro 02, 2010

FUTEBOL EM 2018

Dentro de poucos minutos vai saber-se se o campeonato do mundo de futebol de 2018 vai ou não ter lugar em Portugal e em Espanha.
Não entro num estádio de futebol vai para mais de 30 anos. Creio que a última vez foi em 1969, no final da Taça de Portugal, entre Benfica e a Académica de Coimbra, em plena crise político-universitária iniciada em Abril desse mesmo ano. Entendo que em Portugal se gasta demais em futebol, em dinheiro, tempo e atenção. Acho ter sido um irresponsável disparate terem-se gasto milhões no Euro 2004, com a construção de novos estádios de futebol. O retorno de tais investimentos foi largamente negativo. Grande parte desse estádios são hoje horríveis monos, a ameaçar ruina. Causam-me horror e náusea os ódios, as violências, as frustrações geradas pelo futebol. Assim como as bestialidades protagonizadas pelas chamadas claques dos clubes “desportivos”.

O futebol, tanto como hoje o conhecemos, não é um desporto. É tão só um sector de actividade do mundo do espectáculo e do “show-business” , uma área de negócio que movimenta milhões. Como movimenta, pode também gerar milhões de retorno e de lucro.
Investir em tal área de negócios, se garantido um certo retorno, pode ser uma medida acertada, todavia. É como negócio que encaro a possibilidade de em 2018 haver parte dos “espectáculos “ da taça do mundo em Portugal. E tanto quanto posso estimar, com os dados disponíveis, e com os pressupostos que têm sido anunciados, o relativamente pouco (comparativamente ao Euro 2004, é muitíssimo menos…) que Portugal tem ainda gastar nesse evento, tem fortíssima hipótese de ter bom retorno.
E por isso, em minha opinião, seria positivo que tal evento de dimensão mundial pudesse ter parcialmente lugar em Portugal. Fico de consciência mais tranquila por escrever isto antes da decisão final ser conhecida.

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