sexta-feira, novembro 12, 2010
A QUE JUROS?
No Plano de Saneamento Financeiro (PSF) do Município da Figueira da Foz, há dias aprovado pela Câmara Municipal, indica-se que se aplicará ao putativo empréstimo de 31000 mil Euros (mE) uma taxa de juro variável, relativa à referência Euribor a 6 meses. Esta é hoje de 1,28% . Claro que faltará adicionar um spread , fixado pelo banco emprestador.
Não sei quanto irá ser. O juro total indicado no PSF-1ª versão era de 4,5% , enquanto no PSF-2ª versão já aumentou para 5%.
Com o Estado Português a só conseguir vender obrigações de divida a uma taxa de juro de 6,8% , a que juro conseguirão os bancos nacionais financiar-se, a um prazo de 12 anos, nos mercados internacionais ? E por isso, a que taxa global de juro se proporão emprestar os ambicionados 31000 mE ? Se for a 5%, nos 3 primeiros anos, terá de haver 1550 mE a incluir, como juros, nas despesas correntes. O que de resto está previsto nas linhas gerais do Orçamento para 2011 do PSF, no caso do empréstimo ser conseguido e autorizado, e no conjunto de uma despesa corrente total prevista de 26175 mE . Mas se o juro pular para os 6% (e o spread a aplicar é sempre função do risco pressentido pelo banco emprestador) , então o esforço anual em juros passa para 1860 mE, ou seja, mais cerca de 300 mE.
No Plano de Saneamento Financeiro (PSF) do Município da Figueira da Foz, há dias aprovado pela Câmara Municipal, indica-se que se aplicará ao putativo empréstimo de 31000 mil Euros (mE) uma taxa de juro variável, relativa à referência Euribor a 6 meses. Esta é hoje de 1,28% . Claro que faltará adicionar um spread , fixado pelo banco emprestador.
Não sei quanto irá ser. O juro total indicado no PSF-1ª versão era de 4,5% , enquanto no PSF-2ª versão já aumentou para 5%.
Com o Estado Português a só conseguir vender obrigações de divida a uma taxa de juro de 6,8% , a que juro conseguirão os bancos nacionais financiar-se, a um prazo de 12 anos, nos mercados internacionais ? E por isso, a que taxa global de juro se proporão emprestar os ambicionados 31000 mE ? Se for a 5%, nos 3 primeiros anos, terá de haver 1550 mE a incluir, como juros, nas despesas correntes. O que de resto está previsto nas linhas gerais do Orçamento para 2011 do PSF, no caso do empréstimo ser conseguido e autorizado, e no conjunto de uma despesa corrente total prevista de 26175 mE . Mas se o juro pular para os 6% (e o spread a aplicar é sempre função do risco pressentido pelo banco emprestador) , então o esforço anual em juros passa para 1860 mE, ou seja, mais cerca de 300 mE.