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sexta-feira, setembro 17, 2010

O DIREITO AO CAMPISMO SELVAGEM

Um conjunto de deputados da Assembleia da República , dos partidos de protesto ( os prote-partidos) e não só, apresentaram um voto de protesto condenando a decisão do Estado francês de expulsar cidadãos europeus (no caso romenos e búlgaros) que estavam em França a praticar campismo selvagem em acampamentos ilegais. Exibiram com aquela decisão um comovente e sedutor charme humanista, e um verniz progressista que os deve deixar embevecidos.
É claro que se deveria confrontar o intelectual professor Pureza, o indefectível deputado Francisco Louçã, a combativa deputada Mariana Aiveca ( estes do BE) , bem como a encantadora deputada Rita Rato, e a estridente deputada Heloisa Apolónia (estas do PCP), com a seguinte questão.
Se um grupo de surfistas neo-zelandeses, altos, louros, de olhos azuis, viessem com muitas roulottes e tendas, acampanhar durante dias e semanas a fio , num dos parques ou jardins próximos das suas residências (deles, as senhoras e senhores deputados referidos), ou porventura dentro mesmo dos jardins ou quintais das suas moradias, o que achavam? E que faziam ? Ou o que esperavam/exigiam que as autoridades policiais fizessem?
Não acham pertinente o exemplo dos surfistas neo-zelandeses, pois estes não são cidadãos da União Europeia ? Muito bem. Imaginem então que se trata de um grupo de hippies holandeses. Mas deviam responder à mesma àquelas perguntas, co’ caraças....

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