segunda-feira, setembro 06, 2010
A ESCALA DO ESFORÇO NECESSÁRIO
Para cumprir as obrigações assumidas no ambito da Zona Euro, e para não assustar ainda mais quem nos empresta o cacau ( e se mais assustados, fecham a torneira...) vai ser necessário, em 2011, um ciclópico esforço de redução do défice das contas do Estado.
Será de tal escala, que creio que o Governo em funções, este ou qualquer outro, não conseguirá realizá-lo unicamente através da redução da despesa pública.
Nesta, haverá certamente muita coisa que se poderá cortar, muita optimização a fazer. Mas não chegará. A não ser que se pretenda cortar, súbita, radical e dramaticamente, na despesa pública essencial associada ao Estado social em que vivemos, o modelo civilizacional existente na Europa onde estamos. O choque social seria trágico, perigoso, e porventura incontrolável.
De modo que, por muito grandes que sejam o alarido e as proclamações dos dirigentes partidários e seus apaniguados , de que possuem soluções mágicas para resolver já amanhã esta quadratura do círculo, pela minha parte, não estou a ver como será possível, em 2011, evitar um aumento de impostos sobre a chamada classe média.
Para cumprir as obrigações assumidas no ambito da Zona Euro, e para não assustar ainda mais quem nos empresta o cacau ( e se mais assustados, fecham a torneira...) vai ser necessário, em 2011, um ciclópico esforço de redução do défice das contas do Estado.
Será de tal escala, que creio que o Governo em funções, este ou qualquer outro, não conseguirá realizá-lo unicamente através da redução da despesa pública.
Nesta, haverá certamente muita coisa que se poderá cortar, muita optimização a fazer. Mas não chegará. A não ser que se pretenda cortar, súbita, radical e dramaticamente, na despesa pública essencial associada ao Estado social em que vivemos, o modelo civilizacional existente na Europa onde estamos. O choque social seria trágico, perigoso, e porventura incontrolável.
De modo que, por muito grandes que sejam o alarido e as proclamações dos dirigentes partidários e seus apaniguados , de que possuem soluções mágicas para resolver já amanhã esta quadratura do círculo, pela minha parte, não estou a ver como será possível, em 2011, evitar um aumento de impostos sobre a chamada classe média.