segunda-feira, agosto 02, 2010
UM NEXO CAUSAL VIRADO DE PERNAS PARA O AR
Perguntava-se no forum “opinião pública” da SIC Noticias desta tarde :
“Concorda com o fim dos chumbos para combater o insucesso escolar ? “
Por mim, e por uma esmagadora maioria da opinião pública, a resposta é óbvia : não, de todo.
Concordo que se torne o sistema de ensino mais eficiente e mais exigente, combatendo para acabar com o insucesso escolar, a fim de reduzir e, como objectivo final-limite, acabar com os chumbos.
Há sofismas usados pela Ministra da Educação e por muitos dos diversos “especialistas pedagógicos” que andam por lá a esvoaçar no seu Ministério, assim do género :
Num sistema de ensino público com qualidade, não há chumbos.
Logo, para se ter um ensino público de qualidade, não se pode permitir que haja chumbos.
Ora convirá colocar o nexo causal na sua posição correcta. Nestes termos. É no mínimo ingenuidade dizer-se que :
Na Finlândia, porque não há (praticamente) chumbos, o ensino tem qualidade. Causa : não há chumbos. Efeito : o ensino tem qualidade.
Quando o que na realidade acontece é :
Na Finlândia, porque o ensino público tem qualidade e é exigente, não há (praticamente) chumbos. Causa : o ensino tem qualidade e é exigente . Efeito : não há praticamente chumbos.
Perguntava-se no forum “opinião pública” da SIC Noticias desta tarde :
“Concorda com o fim dos chumbos para combater o insucesso escolar ? “
Por mim, e por uma esmagadora maioria da opinião pública, a resposta é óbvia : não, de todo.
Concordo que se torne o sistema de ensino mais eficiente e mais exigente, combatendo para acabar com o insucesso escolar, a fim de reduzir e, como objectivo final-limite, acabar com os chumbos.
Há sofismas usados pela Ministra da Educação e por muitos dos diversos “especialistas pedagógicos” que andam por lá a esvoaçar no seu Ministério, assim do género :
Num sistema de ensino público com qualidade, não há chumbos.
Logo, para se ter um ensino público de qualidade, não se pode permitir que haja chumbos.
Ora convirá colocar o nexo causal na sua posição correcta. Nestes termos. É no mínimo ingenuidade dizer-se que :
Na Finlândia, porque não há (praticamente) chumbos, o ensino tem qualidade. Causa : não há chumbos. Efeito : o ensino tem qualidade.
Quando o que na realidade acontece é :
Na Finlândia, porque o ensino público tem qualidade e é exigente, não há (praticamente) chumbos. Causa : o ensino tem qualidade e é exigente . Efeito : não há praticamente chumbos.
A Ministra e os "especialistas pedagógicos" não percebem isto e fazem uma grande baralhada. São um perigo.