<$BlogRSDUrl$>

domingo, agosto 01, 2010

TRIPLA DESLEALDADE , AGENDA PESSOAL OU POLÍTICA

Sobre o já muito comentado despacho dos senhores procuradores do processo Freeport, escreve o advogado Magalhães e Silva, no Correio da Manhã :

Os procuradores do processo acataram, arquivaram o inquérito, mas deixaram lá escritas 27 perguntas ao PM, que não houve tempo de fazer, dizem, por ser necessária autorização prévia do Conselho de Estado.
Nenhum de nós percebe por que razão os procuradores não pediram por escrito ao PGR – que era um dever deles – para prorrogar o prazo; e se ele recusasse, o que legalmente também tinha de ser por escrito, podiam então escrever o que escreveram.
Esta conduta comporta uma tripla deslealdade: para com a hierarquia, culpando-a sem lhe ter dado a oportunidade de evitar a ocorrência; para com os visados, deixando no ar suspeitas, sem que eles possam esclarecê-las no processo; para com a comunidade, fazendo do despacho de arquivamento não o momento de pacificação que ele deve representar, mas novo sobressalto.
Quando se precisava de um MP forte, estes senhores, incapazes de ter uma atitude frontal, vão, de cernelha, cavar mais fundo o buraco em que, trapalhada atrás de trapalhada, se afunda o MP.
O Sindicato aplaude? Espero que não.


Espera mal. O dito sindicato logo veio a terreiro colocar-se incondicionalmente ao lado dos dois valente agentes do MP .
Como tem de haver responsáveis, e como cumpre conhecer bem a sua identidade, aqui ficam os nomes dos senhores procuradores : Vítor Magalhães e Pais Faria. Para registo de memória futura, como parece que se diz em bom juristês.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?