sexta-feira, julho 23, 2010
DINHEIRO, SUBSÍDIOS, DESGASTE POLITICO E DESESPERO
É de saudar a lucidez e a frontalidade da Vereadora do pelouro da gestão financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Segundo leio no “Figueirense “ de hoje, reconheceu que :
É de saudar a lucidez e a frontalidade da Vereadora do pelouro da gestão financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Segundo leio no “Figueirense “ de hoje, reconheceu que :
“ A Câmara não tem dinheiro, esta é que é a realidade”
“(...) se não optarmos por esta contenção o pagamento de salários poderá até vir a estar em causa”
Entretanto, na última reunião camarária foram aprovados 5 subsídios, num montante toal de 8444 euros para deslocações aos Açores e ao estrangeiro. De ranchos folclóricos.
Ainda entretanto, o Presidente da Câmara tambem declarou :
“Estou desesperado com a gestão orçamental que nos está a causar um desgaste político fortíssimo”
Não será o único a queixar-se e a dizer isso. Coisa mais ou menos igual dirá o Primeiro-Ministro, por exemplo.
O desgaste político não resulta porém da actual dificil gestão orçamental, à escala local ou nacional. Mas resulta, isso sim, da desconformidade percebida pelo eleitorado, entre o irrealismo das promessas feitas e das expectativas criadas, nomeadamente nas campanhas eleitorais, e a crua realidade da gestão orçamental concreta.
Se fosse agora, não teriam feito as promessas que fizeram ? . Pois é . Agora, “Inês é morta...”