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sexta-feira, maio 07, 2010

A ESTRATÉGIA DA TERRA QUEIMADA

O PCP foi o único partido (Nota) que votou contra a participação (de 2 mil milhões de euros) de Portugal no esforço comum europeu de conceder um empréstimo à Grécia.
Assim, pode portanto concluir-se : se o PCP tivesse a maioria e estivesse no Governo, não havia empréstimo algum. Os gregos que se lixassem. Que isso depois pudesse resultar num cenário de tragédia, ou de terra queimada, como lhe chamou o BE, na Europa ou aqui em Portugal, pouco importa ao PCP. É sobre terra queimada que o PCP gosta e tem esperança de vir a ser poder. Para depois não mais o largar , obviamente. E tornar a terra ainda mais queimada.
Nos anos 30 do século passado, já foi assim, na Europa. Para Estaline e para a União Soviética, não havia qualquer diferença entre os nazis e os sociais democratas alemãs. Para eles, eram a mesma coisa, ambos expressões do execrando imperialismo capitalista. Viu-se no que deu a Alemanha, depois de 1933. Depois, mais para o final da década, a União Soviética, Estaline, e os comunistas de então, até fizeram pactos de amizade e de aliança com o regime nazi. Viu-se no que deu depois tal política da terra queimada.

Nota
Ah..sim..pois... Uma deputada , dita do “partido Os Verdes” também votou contra. Mas isso não conta. Trata-se de um “grupo parlamentar” de embuste, de uma serôdia batota para amplificar o “tempo de antena” do PCP. A senhora bem pode esganiçar-se. Ninguém a leva a sério, faz parte do lado pitoresco da democracia parlamentar. Dita burguesa, por alguns pândegos.

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