segunda-feira, abril 05, 2010
INSONDÁVEIS TRANSCENDÊNCIAS
Qual das duas funções será mais trabalhosa, desgastante e requerendo mais fibra mental e melhor estômago ? Qual delas tirará mais horas de sono, requererá mais paciência, mais capacidade de resistência, mais à vontade mediática, mais sentido de responsabilidade ? Qual delas necessita de mais conhecimentos de economia, de maior capacidade de mobilização? Qual delas está sujeita a maior escrutínio de várias entidades do Estado, da opinião pública, dos media ? Qual delas é responsável por maior número de trabalhadores ( perdão...colaboradores...) e por maior volume de recursos financeiros?
Será a de Ministro das Finanças, ou a de um Administrador-Delegado de uma empresa para-pública tutelada pelo Governo do qual a Ministro das Finanças é membro preponderante, gozando de um monopólio natural, pairando por um mercado sem concorrência, com a venda do seu produto sempre assegurada ?
Então que justificação haverá para que este Administrador-Delegado tenha uma remuneração anual que será mais de 20 vezes superior à auferida pelo Ministro das Finanças ?
Que insondáveis transcendências, que misteriosos super-poderes, que ciclópicas super-qualidades, e que extraordinários conhecimentos, serão necessários para justificar que um tal Administrador-Delegado de uma tal confortável empresa pública, neste caso da EDP , deva “empochar” , por tão dificil missão e por tão desgastante desempenho , para cima de 3 milhões de euros num ano?
Qual das duas funções será mais trabalhosa, desgastante e requerendo mais fibra mental e melhor estômago ? Qual delas tirará mais horas de sono, requererá mais paciência, mais capacidade de resistência, mais à vontade mediática, mais sentido de responsabilidade ? Qual delas necessita de mais conhecimentos de economia, de maior capacidade de mobilização? Qual delas está sujeita a maior escrutínio de várias entidades do Estado, da opinião pública, dos media ? Qual delas é responsável por maior número de trabalhadores ( perdão...colaboradores...) e por maior volume de recursos financeiros?
Será a de Ministro das Finanças, ou a de um Administrador-Delegado de uma empresa para-pública tutelada pelo Governo do qual a Ministro das Finanças é membro preponderante, gozando de um monopólio natural, pairando por um mercado sem concorrência, com a venda do seu produto sempre assegurada ?
Então que justificação haverá para que este Administrador-Delegado tenha uma remuneração anual que será mais de 20 vezes superior à auferida pelo Ministro das Finanças ?
Que insondáveis transcendências, que misteriosos super-poderes, que ciclópicas super-qualidades, e que extraordinários conhecimentos, serão necessários para justificar que um tal Administrador-Delegado de uma tal confortável empresa pública, neste caso da EDP , deva “empochar” , por tão dificil missão e por tão desgastante desempenho , para cima de 3 milhões de euros num ano?