<$BlogRSDUrl$>

terça-feira, abril 06, 2010

CONSIDERAR AS ALTERNATIVAS, ESCOLHER O MAL MENOR

(...) aquele programa [o PEC] nada tem a ver com o optimismo irrealista que o Governo apregoava até há pouco e com as promessas eleitorais. As pessoas ficaram baralhadas, mas o mal não está no PEC - está nas ilusões anteriores.
(...)
As críticas à falta de “crescimento” no PEC são, pois, desfocadas. Assim como mal se entende a crítica à redução do consumo, quando gastamos mais de 10% acima daquilo que produzimos, cobrindo a diferença com empréstimos externos, o que agora nos coloca dependentes dos mercados.
Curioso, ainda, é o lamento pelo “ataque à classe média”. Onde é que pensam ser possível ir buscar dinheiro? Aos ricos, que têm meios para se porem fora do alcance do fisco? Aos pobres? Foi na classe média, e sobretudo na classe média baixa, que o consumo mais cresceu. Por isso esta larga faixa da população vai ser a que mais sentirá a austeridade.
(...)
Tudo visto e ponderado, o PEC é um mal necessário e um mal menor, considerando as alternativas.

(Francisco Sarsfield Cabral , no PUBLICO de ontem)

É assim que muito frequentemente se fazem as escolhas : pelo mal menor, considerando previamente as alternativas. Isso acontece na nossa vida diária, no plano individual, familiar ou empresarial. Também assim é, na vida política em democracia, por parte de cada cidadão-eleitor, quando vai depositar o seu voto. Comigo assim tem quase sempre acontecido.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?