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sexta-feira, março 26, 2010

SENTIDO DE ESTADO

A ainda líder do PSD, ao dar um murro na mesa, forçando o seu grupo parlamentar a abster-se na votação sobre o PEC, seguiu o velho principio enunciado por Sá Carneiro : primeiro está o interesse do País, só depois vem o interesse do Partido. Revelou sentido de Estado. Coisa que faltou a cada um dos dois candidatos com mais hipóteses de lhe vir a suceder, quando opinaram que o PSD deveria votar contra. .
Um cenário preocupante para o futuro. Do País, não tanto do Partido. Porque o futuro líder pode estar envenenado pela tentação de aplicar o diabólico princípio de quanto pior, melhor.


Post Scriptum
Um dos candidatos, Passos Coelho, chega mesmo a dizer que não tem nenhum medo de uma crise política. Como se sabe, o possivel futuro líder é conhecido por ser uma espécie de pupilo de Angelo Correia, um próspero homem de negócios. Custa a crer que este não esteja ciente dos elevados custos que lhe poderão ser causados por uma crise política desencadeada em cima da crise económica. Por isso, a “garganta” do candidato pode não passar de mero teatro em período eleitoral.

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