quarta-feira, fevereiro 10, 2010
EXPLICAR ÀS “POPULAÇÕES”...
Através desta informação do colega local Politica de Choque, fico a saber que um candidato à liderança local do PS declara desejar candidatar-se com o propósito de “explicar às populações as decisões impopulares”.
Oh diabo!..Não teria sido melhor e mais correcto “explicar” as decisões impopulares às “populações”, antes das eleições autárquicas? Esse teria sido o momento certo. Agora vai ser e parecer um bocadinho tarde, não será?...
Nota
No título deste post, coloquei aspas na palavra “populações”, pois detesto o seu uso para designar uma ou várias comunidades de pessoas, de cidadãos. População é uma palavra do léxico da estatística. Pode ser um conjunto de carneiros - um rebanho -, de vacas, de melões, de seixos, de registos de temperaturas, de números sobre os quais se fazem cálculos de média, de desvio padrão ou de variância. Aplicado a conjunto/comunidade de pessoas, soa-me a mera colecção de seres humanos sem alma, que são sobretudo números. Soa-me a politiquês tecnocrático, pechisbeque quanto baste, a equivalente a “massas populares”, em marxismo-leninismo de cartilha e almanaque.
Através desta informação do colega local Politica de Choque, fico a saber que um candidato à liderança local do PS declara desejar candidatar-se com o propósito de “explicar às populações as decisões impopulares”.
Oh diabo!..Não teria sido melhor e mais correcto “explicar” as decisões impopulares às “populações”, antes das eleições autárquicas? Esse teria sido o momento certo. Agora vai ser e parecer um bocadinho tarde, não será?...
Nota
No título deste post, coloquei aspas na palavra “populações”, pois detesto o seu uso para designar uma ou várias comunidades de pessoas, de cidadãos. População é uma palavra do léxico da estatística. Pode ser um conjunto de carneiros - um rebanho -, de vacas, de melões, de seixos, de registos de temperaturas, de números sobre os quais se fazem cálculos de média, de desvio padrão ou de variância. Aplicado a conjunto/comunidade de pessoas, soa-me a mera colecção de seres humanos sem alma, que são sobretudo números. Soa-me a politiquês tecnocrático, pechisbeque quanto baste, a equivalente a “massas populares”, em marxismo-leninismo de cartilha e almanaque.