terça-feira, fevereiro 02, 2010
DE CÓCORAS PERANTE A CHANTAGEM
Através da postura dos seus líderes políticos, o PSD está colocado de cócoras perante Alberto João Jardim, em permanentes cedências às suas chantagens.
Fazem-no claramente por calculismo eleitoralista. Estão assim cientes de que ficam garantidos os cerca de 80 mil mil votos que o cacique madeirense lhes assegura nas eleições.
Enganam-se porêm nas contas. Assegurando esses 80 mil votos da Madeira mediante tal indecorosa postura de cócoras, e por isso revelando total ausência de sentido de Estado, logo perdem quatro a cinco vezes mais de apoios e de votos na globalidade do eleitorado de Portugal.
Parece adivinhar-se uma verdadeira “frente popular” para aprovação de uma nova Lei das Finanças Regionais , em cedência à chantagem de Jardim, juntando PSD, CDS, PCP e BE . Percebe-se também a estratégia destas duas últimas forças políticas, auto-designadas de esquerda : quanto mais confusão houver, quanto maiores dificuldades se criarem ao Governo, qualquer que seja a côr deste, melhor sobrevivem e podem pescar, no plano eleitoral, nas turvas águas e na vida dificil que provocam aos portugueses.
Se uma tal Lei , com os contornos que se conhecem, acabar por ser irresponsávelmente aprovada no Parlamento, então ao Presidente da República não restará outra solução senão vetá-la . De outra forma, dará um forte contributo para o desencadeamento de uma gravíssima crise política-financeira-económica-social. Uma autêntica crise de regime, enfim.
Através da postura dos seus líderes políticos, o PSD está colocado de cócoras perante Alberto João Jardim, em permanentes cedências às suas chantagens.
Fazem-no claramente por calculismo eleitoralista. Estão assim cientes de que ficam garantidos os cerca de 80 mil mil votos que o cacique madeirense lhes assegura nas eleições.
Enganam-se porêm nas contas. Assegurando esses 80 mil votos da Madeira mediante tal indecorosa postura de cócoras, e por isso revelando total ausência de sentido de Estado, logo perdem quatro a cinco vezes mais de apoios e de votos na globalidade do eleitorado de Portugal.
Parece adivinhar-se uma verdadeira “frente popular” para aprovação de uma nova Lei das Finanças Regionais , em cedência à chantagem de Jardim, juntando PSD, CDS, PCP e BE . Percebe-se também a estratégia destas duas últimas forças políticas, auto-designadas de esquerda : quanto mais confusão houver, quanto maiores dificuldades se criarem ao Governo, qualquer que seja a côr deste, melhor sobrevivem e podem pescar, no plano eleitoral, nas turvas águas e na vida dificil que provocam aos portugueses.
Se uma tal Lei , com os contornos que se conhecem, acabar por ser irresponsávelmente aprovada no Parlamento, então ao Presidente da República não restará outra solução senão vetá-la . De outra forma, dará um forte contributo para o desencadeamento de uma gravíssima crise política-financeira-económica-social. Uma autêntica crise de regime, enfim.
Se o não fizer, será então o próprio Presidente da República, um dia acintosamente apelidado de Sr. Silva, a colocar-se de cócoras perante o caudilho madeirense.