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segunda-feira, dezembro 14, 2009

FALTA DE MEIOS

Transcritas na última edição do semanário “O Figueirense” , li as seguintes declarações do Presidente da Câmara da Figueira da Foz :

“ Estou há 30 dias em funções e já fui assoberbado por uma série de questões. Ainda não deu bem para reflectir quais são as questões mais preocupantes, mas o que me parece é que há uma série de atribuições que são conferidas às autarquias e depois não têm as contrapartidas necessárias”

Pois, já percebi. Refere-se à falta de meios, não é? A habitual lusitana desculpa, usada e abusada por muita gente, desde os autarcas, aos juizes, aos agentes do Ministério Público, às polícias, aos professores, aos militares, às universidades, aos administradores hospitalares, aos dirigentes da adminitração pública.
Claro que Portugal, no seu todo, tem falta de meios. Já todos sabemos disso. Ou pelo menos deviamos saber. Tanto os responsáveis pela governação nacional como pela local. Por isso é que nas campanhas eleitorais se não deve prometer o bacalhau a pataco, acenar com quimeras de encher o olho, ou que se vai fazer isto e mais aquilo, tal como, só para dar alguns exemplos, a Aldeia do Mar, o corredor verde, a nova frente ribeirinha, a “devolução do brilho que outrora a Figueira tinha”.

Ainda na mesma notícia, leio igualmente que o Presidente da Câmara se referiu à falta de “quadros técnicos e de preparação para um bom desempenho daquilo que é delegado”.
Admito que a frase possa estar retirada do contexto. Ou que estarei a ler e a interpretar mal. Mas a verdade é que a frase me soa a uma crítica aos técnicos camarários, por não demonstrarem preparação para desempenharem bem aquilo que lhes é delegado.
O que eu sei ser injusto. De resto, quando uma delegação não corre bem, o defeito tanto pode estar no delegado como no delegante.

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