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segunda-feira, novembro 02, 2009

O VOTO SECRETO

Nunca gostei muito do voto secreto. Todavia, quando esteja em causa a eleição de pessoas, aceito que deva ser secreto, quando ele for directo, isto é exercido por cada indíviduo, como decisão da sua consciência, perante a qual responde em exclusivo. Essa é uma condição necessária para esse voto directo se exercer livremente, isto é, libertado de quaisquer pressões ou constrangimentos. Mesmo assim, o voto secreto não permite uma autêntica responsabilização do indivíduo perante a globalidade do colectivo ao qual pertence : um condomínio, uma freguesia, uma município, uma associação, um clube desportivo.
Quando o voto não for directo, mas sim delegado, como sucede em regime de democraia representativa, e como é o caso do voto dos deputados nacionais, dos deputados municipais ou dos delegados a um qualquer congresso, já entendo que o voto secreto é de todo injustificável, em quaisquer circunstâncias.
Quando eu voto em alguém para me representar num orgão deliberativo, eu quero e tenho o direito de saber como, quando, em quê, e em quem vota o cidadão no qual deleguei a minha representação nesse mesmo orgão deliberativo.
Ou então, aceito passar um cheque em branco a esse meu representante. Ele que vote como melhor entender . Só que depois não me poderei queixar, se eu vier a saber que ele afinal votou em opção não conforme com a minha opinião.

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