terça-feira, novembro 10, 2009
CONVÍVIOS E AMIZADES
Armando Vara é amigo de José Sócrates, desde há muitos anos. José Sócrates é amigo de Armando Vara. É nesta última relação que tem cabimento lembrar aquele dito popular : livre-me Deus de alguns dos meus amigos, que com os meus inimigos posso eu bem.
Armando Vara é amigo de José Sócrates, desde há muitos anos. José Sócrates é amigo de Armando Vara. É nesta última relação que tem cabimento lembrar aquele dito popular : livre-me Deus de alguns dos meus amigos, que com os meus inimigos posso eu bem.
Acontece com frequência que responsáveis politicos, a nível nacional ou local, desenvolvem e cultivam amizades, convívios, relacionamentos, cumplicidades, com empresários, dirigentes corporativos, e outros detentores de poderes fácticos, com currículos sociais duvidosos, com estilos de vida e comportamentos não recomendáveis.
Relativamente aos quais, se esses responsáveis políticos não fazem, no tempo certo, um prudente e adequado distanciamento , correm o risco de ficarem colados, na opinião pública, às imagens dos seus “amigos”. Para o bem e para o mal. A coisa torna-se séria e preocupante quando é para o mal. E esse tempo certo não é, seguramente, quando esse mal vem ao de cima, quando aspectos relevantes desse “não recomendável” comportamento se tornam conhecidos da opinião pública. Nessa altura é que não ficará bem abandonar ou distanciar-se de um amigo.
Como escreve Henrique Monteiro no EXPRESSO do passado sábado, a propósito daquilo a que, com oportunidade, designa por “sucatagate” :
“(…)
Enfim, gestores nomeados pelo Governo, quadros que são da sua confiança e de diversos pequenos, médios ou mesmo grandes boys parecem achar normal conviver com pessoas de conduta duvidosa que lhes oferecem dinheiro, presentes, favores.(…)
Refere-se a gestores, a quadros, e a boys . Mas o comentário pode também aplicar-se, com propriedade, a quem desempenha funções políticas de responsabilidade , locais ou nacionais .
Como escreve Henrique Monteiro no EXPRESSO do passado sábado, a propósito daquilo a que, com oportunidade, designa por “sucatagate” :
“(…)
Enfim, gestores nomeados pelo Governo, quadros que são da sua confiança e de diversos pequenos, médios ou mesmo grandes boys parecem achar normal conviver com pessoas de conduta duvidosa que lhes oferecem dinheiro, presentes, favores.(…)
Refere-se a gestores, a quadros, e a boys . Mas o comentário pode também aplicar-se, com propriedade, a quem desempenha funções políticas de responsabilidade , locais ou nacionais .