terça-feira, outubro 13, 2009
A ÚLTIMA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL
As reuniões da Câmara Municipal são para debater e deliberar assuntos relacionados com a vida do Município e os interesses dos munícipes. Não são, nunca o deveriam ter sido, para servirem como arenas para tricas intra ou interpartidárias.
A cena que ontem o ex-deputado Pereira Coelho veio protagonizar na sessão da Câmara Municipal da Figueira da Foz, depois de uma ausência de muitos meses, foi verdadeiramente indecorosa. O comportamento para com os vencidos, que deve ser digno e respeituoso, qualquer que tenha sido a luta ou a disputa, é o que distingue os políticos de bom carácter dos políticos de mau carácter. Bem fizeram os vereadores eleitos pelo PS em se terem em geral contido
Ao longo dos últimos 8 anos, Duarte Silva, cujas honestidade e dedicação à Figueira são inquestionáveis, cometeu diversos erros políticos.
Um dos mais graves e logo dos iniciais, foi o de não ter reconhecido mais cedo que o então Vice-Presidente da Câmara, o mesmo deputado Pereira Coelho, não era digno da sua (dele, Duarte Silva) confiança política. Contemporizou em demasia com a contracção de “facturas políticas” que depois lhe sairam muito caras, quando mais tarde se sentiu (ou foi) obrigado a “pagá-las”.
E uma das primeiras, que recordo, foi a atribuição ao então deputado Pereira Coelho de uma colecção vasta de pelouros muito importantes que não deveriam ter sido atribuidos. Até porque o exercício da função de deputado era incompatível, como depois se tornou evidente, com a gestão de tantos pelouros. Esta passou a ser feita através de telemóvel e da presença e da intervenção de assessores e de homens de mão.
Outra foi a de ter aceitado pagar uma das tais “facturas políticas”, presumo que por imposição de Pereira Coelho, deixando entrar José Elíseo de Oliveira para a estrutura orgânica da Câmara Municipal, primeiro como assessor de coisa nenhuma, e depois como Vereador integrado na sua lista para o segundo mandato.
Este é um balanço e esta é uma reflexão que, concordo, é legítimo fazer no debate político. Mas não no contexto nem no registo em que Pereira Coelho o fez, e nunca numa reunião da Câmara Municipal .
As reuniões da Câmara Municipal são para debater e deliberar assuntos relacionados com a vida do Município e os interesses dos munícipes. Não são, nunca o deveriam ter sido, para servirem como arenas para tricas intra ou interpartidárias.
A cena que ontem o ex-deputado Pereira Coelho veio protagonizar na sessão da Câmara Municipal da Figueira da Foz, depois de uma ausência de muitos meses, foi verdadeiramente indecorosa. O comportamento para com os vencidos, que deve ser digno e respeituoso, qualquer que tenha sido a luta ou a disputa, é o que distingue os políticos de bom carácter dos políticos de mau carácter. Bem fizeram os vereadores eleitos pelo PS em se terem em geral contido
Ao longo dos últimos 8 anos, Duarte Silva, cujas honestidade e dedicação à Figueira são inquestionáveis, cometeu diversos erros políticos.
Um dos mais graves e logo dos iniciais, foi o de não ter reconhecido mais cedo que o então Vice-Presidente da Câmara, o mesmo deputado Pereira Coelho, não era digno da sua (dele, Duarte Silva) confiança política. Contemporizou em demasia com a contracção de “facturas políticas” que depois lhe sairam muito caras, quando mais tarde se sentiu (ou foi) obrigado a “pagá-las”.
E uma das primeiras, que recordo, foi a atribuição ao então deputado Pereira Coelho de uma colecção vasta de pelouros muito importantes que não deveriam ter sido atribuidos. Até porque o exercício da função de deputado era incompatível, como depois se tornou evidente, com a gestão de tantos pelouros. Esta passou a ser feita através de telemóvel e da presença e da intervenção de assessores e de homens de mão.
Outra foi a de ter aceitado pagar uma das tais “facturas políticas”, presumo que por imposição de Pereira Coelho, deixando entrar José Elíseo de Oliveira para a estrutura orgânica da Câmara Municipal, primeiro como assessor de coisa nenhuma, e depois como Vereador integrado na sua lista para o segundo mandato.
Este é um balanço e esta é uma reflexão que, concordo, é legítimo fazer no debate político. Mas não no contexto nem no registo em que Pereira Coelho o fez, e nunca numa reunião da Câmara Municipal .