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sexta-feira, outubro 09, 2009

CONTRADIÇÕES ELEITORALISTAS

Acho muita piada a estas contradições.Todos os candidatos a Presidente da Câmara da Figueira fizeram declarações piedosas afirmando estarem determinados a, sendo eleitos, levarem a cabo :

- o saneamento financeiro das contas municipais;
- a redução de despesas;
- a luta contra o despesismo;
- a redução das dívidas a fornecedores, por forma a Câmara ser uma “pessoa de bem”

Mas logo a seguir, parece “saltar-lhes a chinela”, quando passam às suas inevitáveis promessas programáticas sobre a acção social, a cultura, o associativismo, o desporto, a animação turística, a educação, a construção de infra-estruturas e equipamentos, as obras municipais, os apoios a isto e mais aquilo, enfim, as coisas concretas que realmente costumam encher o olho dos eleitores mais ingénuos. Não resistem ; logo as necessidades verdadeiramente eleitoralistas vêm ao de cima e vá de lançar ao circo eleitoral as promessas que os candidatos pensam que aquelas audiências gostam mesmo de ouvir .
Rebenta assim o arraial das promessas de um corredor verde, de uma aldeia do mar ( ilustrada até com uma impressionante fotografia que parece tirada no Dubai ou em Miami...), do regresso dos grandes eventos do passado, de manuais escolares gratuitos, de nova remodelação do Jardim Municipal, de uma Pousada da Juventude, da recuperação do Castelo Engº Silva, da recuperação e até arrelvamento do campo de treinos, da construção de uma pista de atletismo, de um pavilhão multi usos, da construção do aerodromo, da criação do parque TIR e das caravanas, da requalificação do espaço envolvente do forte Stª Catarina, e por aí fora.
Para ser mais exaustivo, teria de ler e consultar com tempo os ditos programas eleitorais. Não tenho pachorra para tal. De resto, apenas a terá um número reduzidíssimo de eleitores . Alguns para se divertirem um bocado, encolherem os ombros e darem uma gargalhada.
E fico curioso, muito curioso mesmo, para ver como é que o candidato eleito vai fazer aquela “quadratura do círculo” e meter o Rossio das promessas na Betesga dos recursos que vai ter disponíveis. Irá talvez dizer : “eu bem queria fazer, mas sabem, temos a crise nacional e internacional, e o malvado do Governo não me dá receitas para realizar a grandiosa obra que tinha sonhado e prometido ...”. Enfim, o trivial nestas coisas da gestão autárquica desta “clochemérlica” terra.

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