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sábado, outubro 17, 2009

BÓLIDOS E MOTOQUEIROS NA FIGUEIRA

Devo confessar que não tenho simpatia pelos chamados “ desportos” motorizados. A minha costela ambientalista acusa-os de contribuirem, por eles próprios e pelos exemplos que dão, para o esbanjamento irresponsável desses recursos naturais tão escassos que são os combustíveis fosseis. Acresce que têm efeitos miméticos negativos e anti-pedagógicos sobre os espíritos dos portugas mais imaturos, que nos dias seguintes a uma qualquer prova “desportiva” desse género se costumam exibir pelas ruas e estradas em habilidades e façanhas “motoqueiras”, despertando a atenção das garinas, feitos quais “Fitipaldis da Buraca ou de Moscavide” e imitando os feitos dos grandes ases a que assistiram. .
Feita esta declaração de interesses, devo também confessar, em abono da verdade, que não me recordo de nos ultimos 20 anos ter visto no centro turístico da Figueira da Foz tantos turistas estrangeiros, de variadas origens e variadas línguas, como nestes dias em que decorreu o Enduro, ou lá como se chama a coisa.
Ainda por cima, encontraram um tempo verdadeiramente estival. Regressados às suas terras irão possivelmente gabar a Figueira como tendo, no Outono, um clima de terra mediterrânica que valerá a pena recomendar . Quanto ao clima, enganar-se-ão, mas isso será lá com eles.
Este é um retorno que, tanto quanto posso vagamente avaliar me parece de escala significativa, dos recursos financeiros municipais eventualmente dispendidos para sustentar o evento. Para melhor fazer um balanço fundamentado da relação benefício-custo, necessitava agora de saber que recursos foram esses.

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