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terça-feira, agosto 04, 2009

UMA AVALIAÇÃO, NÃO UM JULGAMENTO

No próximo dia 11 de Outubro, no Município de Oeiras, para além de uma eleição, vai haver sobretudo uma avaliação do eleitorado “oeirense” ( não lhe chamo julgamento para evitar confusões). Avaliação , não feita “pelo” eleitorado, mas sim “sobre” o eleitorado. Sobre a sua maturidade democrática, sobre o quanto respeita, valoriza e deseja, se muito se nada, a adopção da Ética na vida política.
Um candidato na situação de Isaltino de Morais nunca ganharia uma eleição democrática se esta fosse nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Suécia ou até talvez na vizinha e muito latina Espanha. Mais. Nunca seria concebível, sequer, atrever-se a propor-se como candidato, tão dura seria a sanção social que causaria. Como ele, qualquer outro candidato, a deputado ou a cargo autárquico, que estivesse a contas adiantadas com a Justiça.
Mas as coisas estão como estão em Portugal, e isso deve provocar e fundamentar a nossa vergonha. Nas próximas eleições autárquicas em Oeiras, muito mais importante do que saber quem ganha, será conhecer a extensão da votação recolhida por Isaltino de Morais .
Logo veremos se em 11 de Outubro se acentuará ou mitigará o meu desânimo. A esperança é a última coisa a morrer, dizem.

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