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terça-feira, julho 07, 2009

O QUANTO PIOR MELHOR

1.
O relatório da comissão de inquérito parlamentar sobre o caso BPN conclui que o Banco de Portugal (BP) “não falhou, mas podia ter sido mais diligente”. Tal conclusão está em linha com o meu próprio juizo, enquanto singelo cidadão, é certo que pouco conhecedor de todos os factos e da matéria.
Alguns vultos das oposições já se vieram dizer muito desagradados, frustrados e decepcionados.
Que pretendiam? Que rolasse a cabeça do Governador do BP? Agora, quando a crise financeira ainda não está totalmente controlada e muito menos debelada? Agora, em período de quase plena campanha eleitoral, de agitação política mais intensa, e a escassos três a quatro meses de uma inevitável crise política que vai resultar dos resultados eleitorais, lá para o meio do Outono?
Entender-se-à tal pretensão, se tomada à luz e em obediência a uma estratégia do quanto pior , melhor...À luz do bom senso e do interesse nacional, não!...

2.
O deputado Nuno Melo, a quem parece ter subido à cabeça o êxito da sua eleição para o Parlamento Europeu e a projecção mediática que conseguiu, declarou que “ as conclusões do relatório são politicamente motivadas” . Se ele fosse redigido por si próprio, com as conclusões que pretenderia tomar, e com os efeitos que desejaria conseguir, já não seriam “politicamente motivadas”?

3.
Estou a imaginar o escarcéu que teria havido se o BP e o seu Governador tivessem actuado relativamente ao BPN, de 2002 a 2007, nos termos e no modelo que agora o PSD e o CDS proclamam que deveria ter então adoptado. Cairia o Carmo e a Trindade!. Aqui d’el Rei que era um comportamento socialista, com o Estado e o BP a quererem meter o nariz em tudo!...Ó da guarda que há motivações políticas por detrás de tal perseguição, porque Vitor Constancio sabe muito bem que o BPN está ligado a personalidades politicas ligadas ao PSD!....

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