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quinta-feira, julho 16, 2009

ERA UMA VEZ...

Era uma vez um Rei de um reino distante. Lá no reino também havia um Duque, senhor poderoso e ambicioso, que já fora íntimo de um Papa antigo. Mas como o Rei não queria ou não podia fazer ao Duque aquilo que El-Rei D. João II fez ao Duque de Viseu, o Rei procurava estar de bem com os seus súbditos, encarando a sorrir as ambições do duque. Assim lá se ia aguentando.
Um dia, foi preciso escolher alguém para ir representar o reino a Roma, numa visita ao Papa, a fim de lhe prestar vassalagem e lhe beijar a mão. O Rei queria ir visitar o Papa, mas o Duque achava que deveria ser ele, o Duque, a representar o reino e a beijar a mão ao Papa.
Então o Rei mandou reunir os seus súbditos junto à entrada do seu castelo altaneiro. E falou-lhes
assim : é preciso que o reino seja representado junto do Papa , e por isso, teremos de escolhar quem vai representar o reino ; gostava de ser eu, e acho que devia ser eu, por ser o vosso Rei; mas o nosso querido Duque também quer ir; de modo que tereis de ser vós, amados súbditos, a decidir, por votação democrática (o Rei era já muito democrático, o que naquele tempo era raro...) quem deverá ir.
Mas...oh infame surpresa, os súbditos escolheram o Duque!. O Rei ficou a princípio muito perturbado e triste, mas depois de ouvir o seu santo confessor, resolveu declarar-se muito lisonjeado e comovido, após o que agradeceu aos seus súbditos a sua sábia decisão, a qual era uma clara prova de afecto e dedicação, pois assim expressavam bem a sua vontade de que o Rei permanecesse com eles, os seus dilectos súbditos, juntos dos quais tinha muito trabalho a desenvolver
E assim aconteceu, para alegria de todos e glória do Duque. O Rei ficou conformado e contente junto dos seus súbditos. Assim viveram todos, felizes e contentes, por mais alguns anos anos.

Esta é uma história que o leitor poderá contar ao seu filhote ou ao seu netinho, para tentar que ele finalmente adormeça . Só que não se espante se ele, no fim de a ouvir, começar a repetir : “ e depois?...”

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