terça-feira, julho 21, 2009
CONHECIMENTO OU A FALTA DELE...
O amigo António Jorge Pedrosa esclarece que “nisto” não está de acordo comigo. “Nisto” será no que escrevi há uns tempos sobre o uso e abuso do termo “competência” em vez de “conhecimento” . Confesso ter-me passado despercebido este post do Politica de Choque. Talvez por ter sido publicado no tempo de duas semanas em que andei a vadiar.
Para tentar explicar-me a diferença entre os dois conceitos, o Politica de Choque recorre a um bonito bonequinho, com bolinhas e setinhas, daqueles que os oferecidos consultores (Nota) adoram apresentar em imaginativos “power-points”...Não havia necessidade.
Ora a ver se nos entendemos. Eu conheço a diferença conceptual entre “conhecimento” (“saber”) e “competência” (“saber fazer”) . Contra o que eu me insurgi foi contra a apropriação, por parte da praga do “eduquês” e das suas iluminárias que pululam pelo Ministério da Educação, do termo “competência” , usando-o a propósito e a despropósito em substituição de “conhecimento” . Como que dando a entender que a Escola e até a Universidade são muito mais para dar “competências” do que verdadeiro “conhecimento”.
E o que mais se vê por aí é muita gente “competente” para ensinar, pois tiraram uns cursos e fizeram umas acções de formação em ciências pedagógicas, mas que conhecem muito mal, se conhecem, a matéria que “ensinam”.
O exemplo que dá, dos ministros e dos secretários de estado, não me parece bem escolhido. Porque o exercício da política (com p minusculo...) requer , por definição, “competências” de natureza mediática, de falar bem, de saber “transmitir a mensagem”, e do comportamento do fingimento. De onde se conclui que até nada teria impedido, à partida, que um “competente” Primeiro-Ministro pudesse ter tirado um curso na Universidade Independente. No condicional e à partida, sublinho bem...Quem diz um Primeiro-Ministro diz um Vereador, na Universidade Internacional.
O amigo António Jorge Pedrosa esclarece que “nisto” não está de acordo comigo. “Nisto” será no que escrevi há uns tempos sobre o uso e abuso do termo “competência” em vez de “conhecimento” . Confesso ter-me passado despercebido este post do Politica de Choque. Talvez por ter sido publicado no tempo de duas semanas em que andei a vadiar.
Para tentar explicar-me a diferença entre os dois conceitos, o Politica de Choque recorre a um bonito bonequinho, com bolinhas e setinhas, daqueles que os oferecidos consultores (Nota) adoram apresentar em imaginativos “power-points”...Não havia necessidade.
Ora a ver se nos entendemos. Eu conheço a diferença conceptual entre “conhecimento” (“saber”) e “competência” (“saber fazer”) . Contra o que eu me insurgi foi contra a apropriação, por parte da praga do “eduquês” e das suas iluminárias que pululam pelo Ministério da Educação, do termo “competência” , usando-o a propósito e a despropósito em substituição de “conhecimento” . Como que dando a entender que a Escola e até a Universidade são muito mais para dar “competências” do que verdadeiro “conhecimento”.
E o que mais se vê por aí é muita gente “competente” para ensinar, pois tiraram uns cursos e fizeram umas acções de formação em ciências pedagógicas, mas que conhecem muito mal, se conhecem, a matéria que “ensinam”.
O exemplo que dá, dos ministros e dos secretários de estado, não me parece bem escolhido. Porque o exercício da política (com p minusculo...) requer , por definição, “competências” de natureza mediática, de falar bem, de saber “transmitir a mensagem”, e do comportamento do fingimento. De onde se conclui que até nada teria impedido, à partida, que um “competente” Primeiro-Ministro pudesse ter tirado um curso na Universidade Independente. No condicional e à partida, sublinho bem...Quem diz um Primeiro-Ministro diz um Vereador, na Universidade Internacional.
Nota
Como o António Jorge sabe, eu adoro consultores...