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quarta-feira, maio 27, 2009


PROMESSAS REVOLUCIONÁRIAS...

Já lá vão quase 4 anos. O tempo de um mandato autárquico. Em 11 de Agosto de 2005, o diário As Beiras publicava a notícia acima reproduzida. O clima era, como agora, pre-eleitoral. Nestes 4 anos, de realmente visível, de nada se deu conta. O concurso público da primeira fase era para avançar, dizia-se, ainda no fim do mandato em curso, ou seja, entre Agosto e Outubro de 2005. Ele era um espelho de água, ele eram pontes de madeira, ele era lago, um jardim, um espaço multi-usos, uma nova avenida de Espanha...Depois, um restaurante, discoteca, lojas, um museu...
Entretanto, que se passou, que nada se vê e de nada se ouve falar? Foram os organismos oficiais ( IPPAR e IPTM ) que levantaram obstáculos intransponíveis às grandiosas obras anunciadas? Acaso se vai alegar que a culpa é da grave crise económica, a qual tem costas largas, a nível nacional e local? Ou a razão será outra, de outra natureza?
É que faltava um pequeno pormenor, é claro. Coisa pouca, uma minudência para alguns políticos de larga visão e muita fé. Faltava dinheiro, esse vil metal que só torna as pessoas infelizes. Eram necessários 9 milhões de euros, assim numa primeira estimativa. Mesmo que houvesse recurso a fundos europeus, o Município da Figueira teria de entrar, pelo menos, com qualquer coisa como 4 a 5 milhões de euros. Onde os tinha, em Agosto de 2005 ? Onde os iria buscar, com uma dívida de 60 milhões de euros, que já na altura tinha?
Seria preciso ser politicamente muito perspicaz para se adivinhar que a a “revolução urbanística” anunciada em 2005, em tempo de pre-campanha eleitoral, era meramente fogacho de vista ? Ou seja, propaganda eleitoralista, e nada mais que isso...
(clicar na imagem para a ampliar)

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