terça-feira, março 10, 2009
PUBLICIDADE À BRUXARIA
Comecei por pensar tratar-se de um boato brincalhão. Depois, soube da pequena e maledicente notícia aqui no blogue O Ambiente na Figueira da Foz.
Alguns media, sobretudo rádios e televisões portuguesas, em momentos de maior tentação tabloide, promovem figuras ditas públicas ligadas à exploração de crendices, a práticas de bruxarias e a outros obscurantismos medievais. Sem cuidarem de terem preocupação com os malefícios que fazem a pessoas intelectual ou emocionalmente mais frágeis, propensas a acreditar naquelas parlapatices todas. Por exemplo, quase todos os orgãos de imprensa publicam, com variável frequência, páginas dedicadas à astrologia. Os media precisam de vender, facturar e ganhar audiência. Por isso, percebe-se, embora se questione a legitimidade ética.
Agora , que um responsável político, mesmo de ambito local ou paroquial, no caso o Presidente da Câmara da Figueira, com brilhante formação técnico-científica, receba, com direito a notícia no jornal ( ou seja, institucionalmente) , uma senhora dita astróloga ou taróloga ( antigamente chamava-se bruxa), talvez só porque é também uma popularucha apresentadora de um programa de telelixo,...isso não dá mesmo para entender...! A menos que porventura haja uma boa e razoável explicação, que por enquanto ignoro.
Comecei por pensar tratar-se de um boato brincalhão. Depois, soube da pequena e maledicente notícia aqui no blogue O Ambiente na Figueira da Foz.
Alguns media, sobretudo rádios e televisões portuguesas, em momentos de maior tentação tabloide, promovem figuras ditas públicas ligadas à exploração de crendices, a práticas de bruxarias e a outros obscurantismos medievais. Sem cuidarem de terem preocupação com os malefícios que fazem a pessoas intelectual ou emocionalmente mais frágeis, propensas a acreditar naquelas parlapatices todas. Por exemplo, quase todos os orgãos de imprensa publicam, com variável frequência, páginas dedicadas à astrologia. Os media precisam de vender, facturar e ganhar audiência. Por isso, percebe-se, embora se questione a legitimidade ética.
Agora , que um responsável político, mesmo de ambito local ou paroquial, no caso o Presidente da Câmara da Figueira, com brilhante formação técnico-científica, receba, com direito a notícia no jornal ( ou seja, institucionalmente) , uma senhora dita astróloga ou taróloga ( antigamente chamava-se bruxa), talvez só porque é também uma popularucha apresentadora de um programa de telelixo,...isso não dá mesmo para entender...! A menos que porventura haja uma boa e razoável explicação, que por enquanto ignoro.