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segunda-feira, março 02, 2009

LIDO NO FIM DE SEMANA
"A Justiça portuguesa é, mais do que a Educação, o maior falhanço do regime democrático"
(in Editorial do EXPRESSO de Sábado)
"(...)a Caixa Geral de Depósitos surgiu, no meio desta desordem, como a boia e o oxigénio de toda a gente. Realizou operações estranhas, certamente todas legais, mas que, do ponto de vista político, financeiro, empresarial e social causaram a maior das perplexidades
(...)
(...)o que a Caixa fez e tem feito só tem duas explicações. Alternativas. Ou é tão sofisticado e talentoso que quase ninguém percebe, incluindo economistas, banqueiros, empresários e comentadores, pelo que merece admiração. Ou simplesmente causa calafrios. A verdade é que parece ser esta última a hipótese mais provável.
As centenas de milhões de euros emprestados para fins especulativos e de manipulação da estrutura de poder em certos grupos e empresas estão hoje em causa ou, quem sabe, foram perdidas.
(...)
Os percursos cruzados de dirigentes entre o Estado, a Caixa, a banca privada e algumas grandes empresas denotam, por um lado, a promiscuidade, mas por outro, a enorme fragilidade de toda esta estrutura alimentada e escorada pelos contribuintes.(...) "
(António Barreto, in PUBLICO de Domingo)
"(...)O actual primeiro-ministro tem características simultaneamente com lados positivos e negativos. É positivo em termos de determinação e rapidez de decisão, mas nalgumas coisas há pouca profundidade na análise do que se pretende resolver. Mas tem ministros muito fracos em áreas fundamentais"
(Ferraz da Costa, in entrevista ao PUBLICO de Domingo)
(...)
"(...)o Carnaval à portuguesa, inspirado nos corsos brasileiros, está para o Carnaval brasileiro como a água pé está para a caipirinha. É seguramente dos momentos em que mais apetece fugir daqui, de tal maneira a exibição do humor luso se torna ridícula, patética e deprimente.
(...)
O nosso [Carnaval] espalhado por várias terras de "tradições carnavalescas", não tem nada que ver com isso; é um corso trapalhão e pindérico, "abrilhantado" por tristes vedetas, histéricas de alegria contratual, e onde os temas são invariavelmente os mesmos : a piada política demagógica e a ordinarice rasca. Parece que isto traz muitos turistas às terras e anima o comércio local ; ainda bem. Desejo-lhes longa vida, mas não me obriguem a confundir isto com humor ou liberdade criativa"
(Miguel Sousa Tavares, in EXPRESSO de Sábado )
"(...)A desculpa da arte ou do erotismo não serve para tudo. As coisas têm o seu contexto e a sua liberdade própria. A liberdade de atirar o nú explícito de Corbet à cara de quem passa e o não procurou, de um pai indefeso que passeia uma criança pela mão numa inocente feira de livros, é uma falsa liberdade.
Não fosse este novo saloismo de termos o terror de não ser "modernos", e perceberíamos que a liberdade não consiste em fazer tudo o que se quer, quando isso agride os outros. Mesmo que aquilo que agride os outros seja, para nós, perfeitamente aceitável.(...)
(Miguel Sousa Tavares, in EXPRESSO de Sábado)

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