quarta-feira, março 11, 2009
A IGNORÂNCIA DOS DEPUTADOS E DOS LEGISLADORES
Os ilustres e competentíssimos legisladores do Ministério da Justiça e alguns senhores deputados receberam ontem um severo mas justo ralhete do Procurador Geral da República. Foi ao ponto de criticar jocosamente a ignorância da língua portuguesa de quem escreveu e subscreveu uma propsta de lei, dizendo que não se podia, com uma vírgula, separar simplesmente um sujeito do predicado . Coisa que causaria a indignação de qualquer professor primário, sublinhou .
Os ilustres e competentíssimos legisladores do Ministério da Justiça e alguns senhores deputados receberam ontem um severo mas justo ralhete do Procurador Geral da República. Foi ao ponto de criticar jocosamente a ignorância da língua portuguesa de quem escreveu e subscreveu uma propsta de lei, dizendo que não se podia, com uma vírgula, separar simplesmente um sujeito do predicado . Coisa que causaria a indignação de qualquer professor primário, sublinhou .
Lendo esta notícia, reparo no seu último parágrafo :
“Após a audição de Pinto Monteiro, a 1.ª Comissão Parlamentar ouviu uma delegação do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, encabeçada por Jorge Costa, tendo a audição da Ordem dos Advogados sido adiada”.
Depois de ser ouvido o Procurador Geral da República, cume da pirâmide hierárquica do Ministério Público, por cujo desempenho responde e é responsável, o que é que o Sindicato dos Magistrados – Sindicato, sublinho... – terá a ver com o diploma em causa, para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias ? Que se saiba, o diploma não trata de legislar sobre os interesses laborais ou profissionais dos senhores magistrados, para que o seu Sindicato tenha de botar opinião.