quarta-feira, dezembro 03, 2008
QUE MODELO PARA PORTUGAL?
(...) ao invocar como testemunhos do futuro da humanidade os diversos resquícios do comunismo histórico, como a Coreia do Norte ou o Vitename, a China ou Cuba – cujo único traço comum é o poder absoluto dos respectivos partidos comunistas- , o PCP revela um notável pragmatismo, visto que consegue vislumbrar radiosas perspectivas lá onde, como na China e no Vietname, está em curso um acelerado processo de restauração capitalista, ou onde, como em Cuba e na Coreia do Norte, os regimes comunistas agonizam numa triste decadência.
Por mais que o PCP proclame que tais experiências não são modelos para Portugal – o que de resto também disse frequentemente do modelo soviético, cuja queda nunca deixou de lamentar - , a verdade é que continua a manter um misterioso silêncio sobre as diferenças, tanto quanto ao modelo como quanto aos meios para o realizar. (...)
(...) ao invocar como testemunhos do futuro da humanidade os diversos resquícios do comunismo histórico, como a Coreia do Norte ou o Vitename, a China ou Cuba – cujo único traço comum é o poder absoluto dos respectivos partidos comunistas- , o PCP revela um notável pragmatismo, visto que consegue vislumbrar radiosas perspectivas lá onde, como na China e no Vietname, está em curso um acelerado processo de restauração capitalista, ou onde, como em Cuba e na Coreia do Norte, os regimes comunistas agonizam numa triste decadência.
Por mais que o PCP proclame que tais experiências não são modelos para Portugal – o que de resto também disse frequentemente do modelo soviético, cuja queda nunca deixou de lamentar - , a verdade é que continua a manter um misterioso silêncio sobre as diferenças, tanto quanto ao modelo como quanto aos meios para o realizar. (...)
( Vital Moreira, in PUBLICO de ontem)