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terça-feira, novembro 04, 2008

SOBRE OS RANKINGS E OS DESEMPENHOS DAS ESCOLAS (1)

Como é de bom tom afirmar, os “rankings das escolas valem aquilo que valem” . É uma frase feita, destas que por vezes ficam na moda. Concordo, obviamente, que a ordem de uma determinada escola naqueles rankings pode não ter nada a ver com o seu desempenho educativo e com a sua qualidade ( infraestruturas, corpo docente, conselho directivo...) . Mas que terá muito, se não tudo, a ver com o perfil médio socio-económico-cultural das famílias dos seus alunos. Isto parece uma verdade do senhor de La Palice. Não chega porém para retirar interesse a esse exercício de fazer os rankings.
A nota média ou a ordem obtidas por cada escola poderiam e deveriam ser corrigidas com um factor que tivesse objectivamente em conta, por exemplo, a média dos valores de IRS pagos pelas famílias do alunos. A existência desse absurdo que é o chamado “segredo fiscal”, impede porém que se possa fazer tal correcção. O ranking que desse modo se obteria seria muito mais justo e racional. E as comparações mais úteis e valiosas .

Na Figueira da Foz, este ano, o ranking das 3 escolas secundárias existentes é o indicado no quadro acima. O ordenamento é exactamente igual aos dos anos anteriores ( desde 2005).
Mais uma vez, a Escola Joaquim de Carvalho é a melhor classificada. Está relativamente bem colocada a nível nacional, com o que os figueirenses se devem regozijar e aplaudir.
O facto deveria merecer alguma análise. Seria muito importante saber se, por exemplo, o perfil médio socio-económico-cultural das famílias dos alunos da escola que sistemáticamente aparece em último lugar, a considerável distância, difere muito da que aparece em primeiro lugar. E se tal diferença, a existir ( do que duvido), justificará uma diferença de 3 pontos nas notas médias dos exames do 12º ano.
(Clicar na imagem para a aumentar)

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