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terça-feira, novembro 25, 2008


A ESCOLA ADRIANO ZENÃO

Merece uma atenta e reflectida leitura a excelente crónica de António Barreto no PUBLICO do passado domingo (imagem acima). Descreve o modo como funciona uma escola secundária a que deu o sugestivo nome de Adriano Zenão, ligando-a assim ao nome de um famoso filósofo da antiguidade grega, nascido em Chipre, fundador da escola estoica em Atenas, cidade na qual reunia os seus alunos sob os pórticos dos seus templos, ginásios e mercados.

Está naquele texto, de forma e linguagem claras, simples, lineares, um verdadeiro programa de governo para um partido socialista apresentar ao eleitorado : estender, a todas as escolas públicas secundárias portuguesas, o desempenho e o modelo de funcionamento da escola Adriano Zenão. Visando, sem margem para dúvida, a melhoria, a defesa e a promoção do prestígio do ensino público em Portugal. Poderá haver propósito que seja mais caracterizador de um programa progressista e de esquerda para a Educação?
Não seria necessário escrever muitas mais páginas , daquelas muitas que, como palha e em jeito do costumeiro bla-bla-bla, enchem geralmente as brochuras que os governos costumam entregar ao Parlamento, para obter a respectiva aprovação.

Num novo governo eventualmente liderado por José Sócrates, a sair das próximas eleições legislativas , António Barreto daria um bom ministro da Educação. Teria como objectivo colocar em prática tal programa. Tem e demonstrou ter, nos finais dos anos 70, resiliência bastante para defrontar e aguentar toda a berraria e toda a reaccionária oposição que o PCP e parte da corporação dos professores iriam certamente levantar contra tal programa. Talvez voltassemos a ver, como nos idos de 1977, as paredes repletas de pichagens com inscrições de “ Não à Lei Barreto!...”. Ele, António Barreto, já estaria habituado. Como estão lembrados os portugueses mais velhos, com mais de 40 anos
.
(clicar na imagem para a ampliar e permitir a sua leitura)

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