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quinta-feira, outubro 30, 2008

LEITURAS SOBRE O MOMENTO PRESENTE... (3)

Doravante, só os fundamentalistas dogmáticos poderão contestar a necessidade de ampliar e aprofundar a regulação pública lá onde a “mao invisível” não dá conta do recado, nomeadamente no sector financeiro, desde o crédito hipotecário aos produtos derivados, desde os bancos de investimento ( se sobreviverem a esta crise) às agências de rating, etc.
O “Estado regulador”, que alguns quiseram reduzir a Estado espectador, vai reclamar a sua missão de ordenação da economia, corrigindo as falhas do mercado, tal como o faz com as falhas da concorrência. O que também se mostrou foi que os fenómenos da integração económica (como o mercado único europeu) e de globalização já não podem ser regulados a nível nacional, exigindo políticas e instrumentos de regulação a nível supranacional e global. Não faz sentido reforçar a regulação financeira a nível nacional, se ela puder ser eludida por via internacional. Daí a necessidade de erigir mecanismos de regulação no seio da UE e de refundar o sistema financeiro internacional.

(...)
A economia de mercado pode ser o pior sistema económico, descontados todos os demais conhecidos, designadamente o modelo de “economia socialista” baseado na propriedade pública dos meios de produção e no planeamento central da economia, que deu os resultados que deu.(...)

(Vital Moreira, in PUBLICO de 28.Outº)

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