sábado, outubro 04, 2008
FALAR A VERDADE, A TEMPO
Era já tempo de os membros do Governo e em especial o Primeiro-Ministro alterarem o registo excessivamente optimista do seu discurso político quanto à possibilidade de Portugal resistir bem aos efeitos da actual crise mundial . Conviria portanto que começassem desde já a preparar psicológicamente os portugueses para a hipótese, pelo menos, de virem aí tempos ainda mais dificeis e duros .
De outro modo, corre-se o risco de, quando esses tempos chegarem, o choque dos portugueses e da opinião pública ter efeitos ainda mais devastadores.
Como bem sublinhou José Carlos de Vasconcelos na VISÃO de anteontem :
“O Governo não deve, sob pena de acrescidos riscos e de lesão da sua própria credibilidade, prolongar artificialmente no tempo a receita da desdramatização da crise. Porque os cidadãos têm de sentir que os governantes lhes falam sempre a verdade” .
Era já tempo de os membros do Governo e em especial o Primeiro-Ministro alterarem o registo excessivamente optimista do seu discurso político quanto à possibilidade de Portugal resistir bem aos efeitos da actual crise mundial . Conviria portanto que começassem desde já a preparar psicológicamente os portugueses para a hipótese, pelo menos, de virem aí tempos ainda mais dificeis e duros .
De outro modo, corre-se o risco de, quando esses tempos chegarem, o choque dos portugueses e da opinião pública ter efeitos ainda mais devastadores.
Como bem sublinhou José Carlos de Vasconcelos na VISÃO de anteontem :
“O Governo não deve, sob pena de acrescidos riscos e de lesão da sua própria credibilidade, prolongar artificialmente no tempo a receita da desdramatização da crise. Porque os cidadãos têm de sentir que os governantes lhes falam sempre a verdade” .