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terça-feira, outubro 07, 2008

DO QUE PRECISAMOS

Portugal não precisa de tantos “dótores”. Portugal já tem licenciados em direito, advogados, juristas a mais . Portugal já tem demasiados psicólogos, sociólogos, cursantes de gestão e de relações internacionais e outras coisas que tais. Portugal não pode ter um ensino superior no qual exista um clima de facilitismo e de porreirismo.
Portugal precisa de mais jóvens que, além de saberem ler, falar e escrever em bom português, estudem muito, e muito saibam, de matemática, de física, de biologia, de mecânica, de electrónica, de química.
A Figueira precisa de escolas profissionais e de verdadeiros institutos politécnicos ( não daqueles que querem passar por universidades) de boa qualidade e de muita exigência, promovendo o desenvolvimento do espírito científico dos seus alunos, com bons laboratórios, com oficinas modernas e bem equipadas, frequentadas intensivamente por estudantes ( eles e elas..) sem complexos de vestirem fatos-macaco ou de sujarem as mãos com óleos, terra, ou lamas de um qualquer tratamento químico .
E que também estudem e adquiram conhecimentos e bases teóricas sólidas sobre mecânica, termodinâmica, electromagnetismo, “hardware” e “software” informático, hidráulica, física dos sólidos ou cinética molecular.
A Figueira não precisa de ensino superior a fingir. A Figueira não precisa de universidades que funcionem apenas com papel e lápis.
A Figueira, como Portugal, também não precisa de tanto ensino virado para fazer tantos advogados, tabeliães, juristas, gestores. A Figueira, como Portugal, não precisa de tantos estudantes que se iludem julgando vir a ter trabalho no futuro sendo psicólogos, sociólogos, especialistas em relações em relações internacionais e outras coisas que tais.

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