segunda-feira, outubro 06, 2008
ANIMAÇÃO , ESPECTÁCULOS E OS SEUS CUSTOS
Aparentemente no âmbito da política de apoio à cultura, por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi à cena aqui há uns dias , no Centro de Artes e Espectáculos , um espectáculo de teatro de revista, ao melhor estilo desta nobre arte do Parque Mayer , tão acarinhada por Santana Lopes, o padrinho daquele CAE .
Chamava-se “ É só rir” , e tinha Octávio Matos e Natalina José como cabeças de cartaz. O preço de cada bilhete era de 13 euros.
Para dentro de dias está anunciado, também no CAE, um show do artista-cantor Ney Matogrosso. Ignoro se naqueles espectáculos (referidos meramente a título de exemplos...) as receitas de bilheteira chegaram ou vão chegar para cobrir integralmente os custos, particularmente os cachets dos artistas . Se assim foi ou vai ser, muito bem, nada tenho a objectar. Cada um vai ao que gosta, e desde que pague o que consome, tem esse direito. Mas sabendo o que a casa gasta, tenho cá um palpite que os cofres municipais ainda tiveram ou vão ter que entrar com “algum” para cobrir a diferença negativa entre as receitas e os custos . E aquele “algum” não deverá ser tão pouco que não faça falta para outras prioridades. Indo para onde foi ou vai, nalguma vai faltar.
Aparentemente no âmbito da política de apoio à cultura, por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi à cena aqui há uns dias , no Centro de Artes e Espectáculos , um espectáculo de teatro de revista, ao melhor estilo desta nobre arte do Parque Mayer , tão acarinhada por Santana Lopes, o padrinho daquele CAE .
Chamava-se “ É só rir” , e tinha Octávio Matos e Natalina José como cabeças de cartaz. O preço de cada bilhete era de 13 euros.
Para dentro de dias está anunciado, também no CAE, um show do artista-cantor Ney Matogrosso. Ignoro se naqueles espectáculos (referidos meramente a título de exemplos...) as receitas de bilheteira chegaram ou vão chegar para cobrir integralmente os custos, particularmente os cachets dos artistas . Se assim foi ou vai ser, muito bem, nada tenho a objectar. Cada um vai ao que gosta, e desde que pague o que consome, tem esse direito. Mas sabendo o que a casa gasta, tenho cá um palpite que os cofres municipais ainda tiveram ou vão ter que entrar com “algum” para cobrir a diferença negativa entre as receitas e os custos . E aquele “algum” não deverá ser tão pouco que não faça falta para outras prioridades. Indo para onde foi ou vai, nalguma vai faltar.