segunda-feira, junho 30, 2008
(IN)DEPENDÊNCIAS NACIONAIS
“ Apostar nas barragens é apostar na independência nacional” :
“ Apostar nas barragens é apostar na independência nacional” :
assim falou hoje o PM José Sócrates, com inquestionável sabedoria . Nada de mais verdadeiro. Não se trata porém, somente, de independência ( ou, se se quiser ser mais rigoroso, de menor dependência...) no plano energético. Mas também no domínio dos recursos hídricos, da valiosa água, por cuja posse se há-de vir a combater no futuro, quem sabe se de armas nas mãos.
Os quatro maiores rios nacionais vêm de Espanha : o Minho, o Douro, o Tejo e o Guadiana. Em tempos de seca ou de escassez de água, como já tem havido, e como mais haverá, não tenho dúvidas : com tratado ou sem tratado, com direito internacional ou sem direito internacional, a Espanha pode ser tentada a fechar a torneira nos pontos de fronteira. Se não totalmente, em parte. Desviando muita dessa água para as regiões do sul, carecidas desse valiosíssimo bem, e praticando uma agricultura intensiva extremamente “aquívora” .
Por isso será irresponsável crime não reter e represar desde já, na máxima extensão possível, toda a água que corre nas bacias hidrográficas totalmente nacionais. Como é esse o caso dos rios Sabor e Tua, entre outros. Trata-se de uma questão estratégica de enorme importância . As gerações futuras teriam de enfrentar dramáticas consequências da irresponsabilidade de não se tomassem agora as decisões certas de construir todas as barragens que se puderem construir.
Os quatro maiores rios nacionais vêm de Espanha : o Minho, o Douro, o Tejo e o Guadiana. Em tempos de seca ou de escassez de água, como já tem havido, e como mais haverá, não tenho dúvidas : com tratado ou sem tratado, com direito internacional ou sem direito internacional, a Espanha pode ser tentada a fechar a torneira nos pontos de fronteira. Se não totalmente, em parte. Desviando muita dessa água para as regiões do sul, carecidas desse valiosíssimo bem, e praticando uma agricultura intensiva extremamente “aquívora” .
Por isso será irresponsável crime não reter e represar desde já, na máxima extensão possível, toda a água que corre nas bacias hidrográficas totalmente nacionais. Como é esse o caso dos rios Sabor e Tua, entre outros. Trata-se de uma questão estratégica de enorme importância . As gerações futuras teriam de enfrentar dramáticas consequências da irresponsabilidade de não se tomassem agora as decisões certas de construir todas as barragens que se puderem construir.
Por isso defendo que, a todo o custo, seja retomada, desde já, e a partir das infraestruturas existentes, a construção da barragem de Fozcoa, no rio Coa . Cortem-se as pedras com as gravuras, e coloquem-se num museu em Vila Nova de Fozcoa ( upa upa..cidade de Fozcoa...).
E o cúmulo da maldade seria adjudicar a retoma da construção à Mota-Engil, de que é ilustre administrador o ex-ministro socialista Jorge Coelho. O tal ministro que , “como as gravuras não sabem nadar”, no dizer irresponsável de Mário Soares, sob a pressão do “lobby” dos arqueólogos ( chamem-lhes tolos...), e com a benção de vultos charmosos da nomenklatura indígena ( como o inefável Manuel Carrilho), mandou cancelar a construção da barragem de Fozcoa. Contra a promessa de que o “parque arqueológico” seria anualmente visitado por não sei quantos milhões de pessoas. Viu-se. Foi uma das maiores vigarices da história do regime democrático português.