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quarta-feira, junho 18, 2008

IMPUNIDADES E ATENTADOS AMBIENTAIS

Os vereadores do PS da Câmara Municipal da Figueira da Foz denunciaram, em sessão camarária, a impunidade reinante no concelho quanto aos atentados ambientais cometidos pela afixação mais ou menos selvagem de cartazes e papeis de propaganda, por todo o lado.
Têm toda a razão, a meu ver.
Bem pior, é todavia o que se passa com a publicidade/propaganda feita em cartazes de plástico que, com grande frequência, aparecem pregados em árvores junto das estradas, anunciando discotecas, provas de motocross, festas à nossa senhora de não sei quantos, e outros importantíssimos eventos e actividades “culturais” com que se vão entretendo as “populações” e os “populares”.
Depois da afixação ( e da agressão ao lenho da árvore) , passados uns tempos, é o que se sabe. Os plasticos vão-se rasgando, soltando, e acabam contaminando as áreas florestais confinantes com caminhos e estradas, dando um grande contributo para que aquelas se transformem em vergonhosas lixeiras.
Os cartazes de plástico têm quase sempre a indicação das entidades organizadoras. Algumas até subsidiadas com dinheiros públicos generosamente concedidos pela Câmara Municipal. Poderão por isso ser fácilmente responsabilizadas e castigadas por esses condenáveis atentados ao meio ambiente. Nem seria necessário criar coimas e aplicá-las . Bastaria cobrar-lhes directamente o custo da limpeza da área e remoção dos cartazes. Mal estes surgissem, uma equipa de limpeza municipal avançava de imediato, cobrando pelo serviço 20 euros por cartaz. O custo total calculado era depois imediata e directamente facturado à entidade anunciadora responsável. Caso não pagasse, procedia-se à cobrança coerciva. Nem que fosse através do “homem do fraque” . Claro que, para dar o exemplo, a Câmara deveria pagar tambem aquilo que deve, a tempo e horas.

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