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terça-feira, maio 13, 2008

DESTAQUES E RECORTES

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Lurdes Rodrigues tornou explícito o que já estava implícito no ensino português : “aprender” já não é necessário. A escola já não ensina; a sua função é “entreter” . Os adolescentes são entretidos enquanto os pais trabalham, e os professores ficam reduzidos à condição de “baby-sitters” com canudos. Que futuros cidadãos estão a ser criados neste facilitismo? Queremos cidadãos que chegam à faculdade sem hábitos de trabalho e sem cacapcidades básicas?.
Lurdes Rodrigues revela o pior do “eduquês”. Esta ideologia vive obcecada com o igualitarismo : todos os meninos são iguais, dizem os pedagogos. A escola do “eduquês” oferece diversão e não conhecimento por causa de um ponto muito simples : se a escola ensinasse realmente as crianças, toda a gente perceberia que os “meninos”, afinal, não são todos iguais ; há uns mais inteligentes, e há aqueles que merecem chumbar. Ora, chumbar alguém representa a negação do igualitarismo. Portanto, o “eduquês” aboliu a “retenção”. E, no processo, aboliu também o mérito e o esforço.
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(Henrique Raposo, in EXPRESSO do passado sábado)


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(...) o homem [Santana Lopes] é um “case-study” : tem um egocentrismo tão exarcebado e tão fora da realidade que impressiona. Não é que volta “mais previsível”, menos “radical” e menos “impulsivo” , a prometer não voltar a “queixar-se" da comunicação social? De caminho, esquece o seu humilhante despedimento por um Presidente da República, o seu governo de troça constante, a sua impressionante derrota eleitoral, apesar (?) dos ataques de baixo nível que dedicou aos adversários. A sua persistência em aparecer lembra os meninos sós e vazios, sempre a chamarem a atenção, queixando-se da incompreensão à sua volta. Perderá as directas, mas voltará sempre : enquanto tiver UM militante que o apoie e UM jornalista disposto a ouvi-lo.
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Já perceberam que eu sou pela Manuel, a quem daria o meu voto se fosse do PSD. Tem ar de avó, a lembrar os valores da família e disposta a puxar as orelhas àqueles meninos malcriados. A sério : é a a única PESSOA no meio de tanta balbúrdia. Confere dignidade à luta política, tem ar e currículo de pessoa séria, até acha ridículo (e muito bem) que lhe perguntem se o país está preparado “ para eleger uma mulher PM” . Sempre que intervém mostra estudo e reflexão, tem o mínimo de densidade cultural para chefiar a oposição. Dá-nos à partida a garantia de que não tolerará os gritos e a troça de Sócrates, o que será bom para o seu partido e um exemplo excelente para a nossa democracia.
Espero que ganhe nas directas do PSD e perca no país, mas ficaremos a agradecer-lhe o respeito que vai devolver à luta política “

( Daniel Sampaio, médico psiquiatra, no PUBLICO do passado domingo)

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