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quarta-feira, abril 02, 2008

UM “ISMO” EM VEZ DE UM “ÊS”...

É verdade que se vulgarizou e banalizou o uso do termo “eduquês” . O que parece abespinhar muito algumas santas criaturas que, por coincidência, são normalmente extremosas defensoras do mesmo. Aquilo a que se começou a chamar o “eduquês” ( e creio ter sido o Prof . Marçal Grilo o seu padrinho) não era mais do que uma linguagem, um modelo de discurso, um jargão muito usado pelos psicólogos, psiquiatras, sociólogos e “cientistas” das pedagogias pós-modernas . Por vezes no dialecto “cascalhês” do encantador falar da Professora Doutora Joana Amaral Dias.
Mas hoje em dia, a palavra “eduquês” passou a designar um paradigma, um corpo de ideias, sobre a pedagogia, sobre o modelo e o papel da educação das puras e angelicais criancinhas, ainda que na variante matulona.
Se o tomarmos em homologia a outros “quês” , como o “politiquês ( com a variante “autarquês”...) , o “economês”, o “consultês” e o “futebolês”, o termo “politiquês” talvez esteja então a ser mal aplicado.
Em Portugal, a Professora Doutora Ana Benavente foi, e porventura será ainda, um dos mais prestigiados pilares e farois do referido paradigma e daquelas fulgurantes e mal sucedidas teorias pedagógicas, que ainda alumiam a cultura dominante nos corredores do Ministério da Educação e, por mor disso, numa maioria das esolas portuguesas.
Aquele paradigma e corpo de ideias será mais um “ismo” do que um “ês”. Será por isso apropriado e justo passar a usar, em tal contexto, o termo “benaventismo” em substituição do já gasto e mal usado termo “eduquês”.

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