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terça-feira, março 25, 2008

A VIOLÊNCIA E A INDISCIPLINA

Vai acesa , na agenda mediática, a discussão em torno da violência nas escolas. Decerto vai passar em breve para as agendas politica e parlamentar, pois o tema presta-se a ser cavalgado por partidos que o queiram aproveitar e dele tirar alguns putativos dividendos políticos. Filipe Menezes e Paulo Portas devem estar mortinhos por isso.
Mas creio que importará fazer uma precisão na análise a fazer. Em vez de se falar num sério problema de violência nas escolas, deverá tomar-se consciência de que o que há, na realidade, é um sério problema de indisciplina. Esta, a indisciplina, será assim uma espécie de violência soft, latente, rastejante, não desencadeada..
Os casos de violência que normalmente aparecem relatados na comunicação social (versão tradicional...), ou no YouTube (versão modernista...) não serão mais que afloramentos agudos, mais visíveis, de um clima de indisciplina crónicamente latente nas escolas em geral, e nas salas de aula em particular.
Assim, a violência da menina Tânia Vanessa, ou lá como se chama, forçando tirar o telemóvel da mão da professora, agredindo-a, não terá sido nada mais do que um afloramento da parte da indisciplina que directamente resulta da presença e do uso dos telemóveis, por parte das amorosas criancinhas, nas salas de aula.
Então porque é que ainda não foi proibida, pura e simplesmente, a entrada de telemóveis nas salas de aula?. Digo a entrada, não apenas a utilização. As amorosas criancinhas não têm onde deixar os ditos telemóveis antes de entrarem para as salas de aula?. Paciência, o problema é delas. Têm uma boa solução : deixam-nos em casa. Para os usar fora do tempo da escola e no fim de semana. Os paizinhos até ficam a poupar nos custos das chamadas e das bué de msgs q n enviam x n terem tlm....
E telemóvel que fosse apanhado dentro da sala de aula, seria pura e simplesmente apreendido (dentro da aula, pelo professor ; ou fora dela, pelo Director da Escola....) , e só cedido aos papás da amorosa criancinha que viessem à escola inteirar-se de como ela se porta bem, para poderem recuperar o dito dispositivo, verdadeiramente emblemático do choque tecnológico....Se houvesse reincidência, os amorosos papás só poderiam recuperar o dito, colocando uma acção em tribunal.

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