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quinta-feira, março 27, 2008

ALGUMAS REFLEXÕES MAIS...

.... a juntar a outras, sobre o tema que actualmente ocupa a ribalta do debate político. Os telemóveis não têm só efeitos perversos nas escolas. Também acabam por ter, afinal, aspectos positivos como os que estão relacionados com a denúncia pública de situações como a descrita feita, malgré tout, através do famoso video divulgado no YouTube. Como é bem sabido, uma imagem vale por mil palavras...E no caso vertente, valeu pelo menos para desencadear acções correctivas, como a da intervenção do Procurador Geral da República, de que as escolas portuguesas certamente há muito andavam a necessitar.

“ As crianças não são seres angélicos que o mundo corrompe. São bicharocos nem sempre encantadores, muitas vezes crueis, que têm de ser educados para a vida e para se comportarem devidamente em sociedade”

(in Diário de Notícias de 25.Março.2008)

“(...) a escola portuguesa está a negar o futuro a milhões de cidadãos. Um adolescente formado sem o menor sentido de disciplina, esforço e desconhecedor de saberes como a própria língua ou a matemática, é um cidadão condenada a uma vida sem futuro(...)

(...) Nas escolas dos países mais democráticos e justos tal bandalheira não existe. Há prémios para quem se esforça e castigos para os alunos indisciplinados, como realizar trabalho cívico na escola (cortar a relva, lavar a loiça) ou até a expulsão ; e um pai que bata num professor é preso, e desprezado na comunidade. Parece que funciona.(...)

(in PUBLICO de 26.Março.2008)


(...) centrada nos interesses do aluno, a “escola moderna” é, por definição,um local giro, participativo e motivador onde a aprendizagem se apresenta como um exercício lúdico que dispensa o trabalho, o esforço e a dificuldade, sob pena de se tornar maçadora.
E nada justifica que um aluno se mace quando a sociedade em que vive se mede pelos seus níveis de distracção. Não fossem os cálculos da Matemática, as leis da Física, as regras da Gramática e outras chatices igualmente dispensáveis, e a escola poderia, enfim, cumprir dignamente o seu papel. Para sossego dos professores, reconhecimento dos pais e grande alegria dos alunos. “

(in PUBLICO de 27.Março.2008)

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