sábado, fevereiro 02, 2008
O DESGASTE DOS REFORMADORES
“Os processos reformistas são desgastantes e exigem uma estamina muito elevada dos que os lideram. Personalização das questões, a utilização (fàcil) de falhas que são muitas vezes o resultado da resistência à mudança ou os estertores da agonia das soluções em perda, a barragem dos media, tudo isso são factores que liquidam mais do que um reformador e que podem fazer recuar as reformas.
(...)
Agora o importante é a resposta a algumas perguntas : já foi passado o “rubicão” das reformas? A nova ministra vai continuar a estafeta com a mesma estratégia e com a mesma determinação ? Haverá vontade política para não ceder? Não existirá a tentação de recuar para as águas calmas da inércia e para a estagnação dos portos de abrigo ? Não haverá a ilusão de que se podem fazer reformas sem desagradar, sem ferir interesses instalados? (...)
Transcrito do artigo de opinião de José Miguel Júdice, no PUBLICO de ontem.
“Os processos reformistas são desgastantes e exigem uma estamina muito elevada dos que os lideram. Personalização das questões, a utilização (fàcil) de falhas que são muitas vezes o resultado da resistência à mudança ou os estertores da agonia das soluções em perda, a barragem dos media, tudo isso são factores que liquidam mais do que um reformador e que podem fazer recuar as reformas.
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Agora o importante é a resposta a algumas perguntas : já foi passado o “rubicão” das reformas? A nova ministra vai continuar a estafeta com a mesma estratégia e com a mesma determinação ? Haverá vontade política para não ceder? Não existirá a tentação de recuar para as águas calmas da inércia e para a estagnação dos portos de abrigo ? Não haverá a ilusão de que se podem fazer reformas sem desagradar, sem ferir interesses instalados? (...)
Transcrito do artigo de opinião de José Miguel Júdice, no PUBLICO de ontem.