quinta-feira, janeiro 17, 2008
FALTA DE MEIOS?...
Falta de meios no sistema judicial português é que não serve de explicação para o facto dele ser o mais determinante factor de bloqueamento da modernização de Portugal, e do Estado português.
É o que será razoável deduzir deste números hoje lidos no PUBLICO, em notícia sobre a divulgação de um estudo intitulado “ A justiça cível em Portugal : uma perspectiva quantitativa”.
Número de tribunais de 1ª instância por milhão de habitantes:
- em Portugal : 34,0
- na Alemanha : 13,2
Número de juizes por 100 mil habitantes:
- em Portugal : 14,9
- em Espanha : 9,8
Número de funcionários judiciais por 100 mil habitantes:
- em Portugal : 115,4
- em Espanha : 102,1
- em França : 73,3
Só senhores juizes desembargadores, existem em Portugal 325 ( como consta do site do Conselho Superior da Magistratura)...Trata-se daqueles senhores juizes de 2ª instância que, sobre sentenças já antes pronunciadas, escrevem aquelas longas, prolixas, circulares , palavrosas sentenças, em estilo gongórico-esotérico, de cujo conteúdo substantivo o comum dos cidadãos não enxerga patavina.
Falta de meios no sistema judicial português é que não serve de explicação para o facto dele ser o mais determinante factor de bloqueamento da modernização de Portugal, e do Estado português.
É o que será razoável deduzir deste números hoje lidos no PUBLICO, em notícia sobre a divulgação de um estudo intitulado “ A justiça cível em Portugal : uma perspectiva quantitativa”.
Número de tribunais de 1ª instância por milhão de habitantes:
- em Portugal : 34,0
- na Alemanha : 13,2
Número de juizes por 100 mil habitantes:
- em Portugal : 14,9
- em Espanha : 9,8
Número de funcionários judiciais por 100 mil habitantes:
- em Portugal : 115,4
- em Espanha : 102,1
- em França : 73,3
Só senhores juizes desembargadores, existem em Portugal 325 ( como consta do site do Conselho Superior da Magistratura)...Trata-se daqueles senhores juizes de 2ª instância que, sobre sentenças já antes pronunciadas, escrevem aquelas longas, prolixas, circulares , palavrosas sentenças, em estilo gongórico-esotérico, de cujo conteúdo substantivo o comum dos cidadãos não enxerga patavina.