quinta-feira, dezembro 06, 2007
REGRESSO AO GUTERRISMO?
O comportamento errático e titubeante do Ministério do Ambiente, de avanço e recuo, na questão da taxa a aplicar a cada saco de plástico nos supermercados, retira credibilidade ao Ministro e ao Governo.
O recuo, face à berraria que logo se levantou, particularmente por parte das empresas de distribuição e de produção dos sacos, revela uma falta de coragem política que me faz lembrar os tristes tempos do guterrismo.
A medida de taxar com 5 cêntimos cada saco de plástico tinha virtude. Não haja ilusões : a elevação do custo de um qualquer bem , para quem o consome, é a forma mais eficaz para motivar este a reduzir o consumo daquele. Neste caso, até havia e há alternativas para o consumidor : levar de casa um ou dois saquinhos de pano, à moda antiga. Desse modo, pouparia 10 cêntimos, vinte paus na moeda antiga. E dois sacos de plástico deixariam de ser consumidos, logo produzidos, poupando uns quantos quilogramas de petróleo.
Entretanto, para reduzir as vergonhosas lixeiras em que estão frequentemente transformadas as bermas das nossas estradas, bom seria que os governantes e as autoridades policiais, tanto de nível local como nacional, se dessem ao incómodo de reprimir e punir, com exemplar severidade quem, criminosamente, prega paineis de publicidade de plástico nas árvores daquelas bermas. Isso acontece, por exemplo, em algumas estradas municipais e nacionais no concelho da Figueira da Foz.
E os responsáveis por estes crimes ambientais serão bem fácilmente identificáveis : são as entidades publicitadas nesses paineis de plástico, desde discotecas, a organizadores de festas, de concertos rock, de eventos desportivos, ou de provas de motocross, entre outros.
O comportamento errático e titubeante do Ministério do Ambiente, de avanço e recuo, na questão da taxa a aplicar a cada saco de plástico nos supermercados, retira credibilidade ao Ministro e ao Governo.
O recuo, face à berraria que logo se levantou, particularmente por parte das empresas de distribuição e de produção dos sacos, revela uma falta de coragem política que me faz lembrar os tristes tempos do guterrismo.
A medida de taxar com 5 cêntimos cada saco de plástico tinha virtude. Não haja ilusões : a elevação do custo de um qualquer bem , para quem o consome, é a forma mais eficaz para motivar este a reduzir o consumo daquele. Neste caso, até havia e há alternativas para o consumidor : levar de casa um ou dois saquinhos de pano, à moda antiga. Desse modo, pouparia 10 cêntimos, vinte paus na moeda antiga. E dois sacos de plástico deixariam de ser consumidos, logo produzidos, poupando uns quantos quilogramas de petróleo.
Entretanto, para reduzir as vergonhosas lixeiras em que estão frequentemente transformadas as bermas das nossas estradas, bom seria que os governantes e as autoridades policiais, tanto de nível local como nacional, se dessem ao incómodo de reprimir e punir, com exemplar severidade quem, criminosamente, prega paineis de publicidade de plástico nas árvores daquelas bermas. Isso acontece, por exemplo, em algumas estradas municipais e nacionais no concelho da Figueira da Foz.
E os responsáveis por estes crimes ambientais serão bem fácilmente identificáveis : são as entidades publicitadas nesses paineis de plástico, desde discotecas, a organizadores de festas, de concertos rock, de eventos desportivos, ou de provas de motocross, entre outros.